Ontem o Brasil presenciou um episódio inusitado: o Sumo
Pontífice ficou literalmente preso no congestionamento do Rio de Janeiro. A
situação possibilitou que fiéis se aproximassem do Papa Francisco. Ainda bem
que ele é extremamente carismático e simples, não se importando com a situação.
Pelo contrário, essa falha operacional (ou estratégica) da escolta permitiu um
momento único para diversos fiéis e uma clara demonstração do amor do Papa para
com as pessoas, em especial os jovens.
Não se sabe
exatamente (ou não foi informado) o que ocasionou o problema, mas ficou evidenciada uma falha grave na
escolta do Papa no trajeto entre a Base Aérea do Galeão e a Catedral
Metropolitana. Há versões informando que ocorreram mudanças na rota de última
hora sem a devida comunicação, falam também que o motorista errou o caminho, dizem ainda que o próprio
vaticano é responsável por isso. A única coisa que ficou clara foi a falta de
sintonia entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Ministério da Justiça,
empurrando um para o outro as responsabilidades. A repercussão internacional não foi boa, vejam a notícia clicando aqui.
Um plano operacional desses requer a participação de diversas instituições, sendo fundamental a comunicação entre elas. Deve-se estudar bem o trajeto, considerar horários, identificar os pontos mais vulneráveis, prever rotas alternativas, dimensionar equipes de campo, informar aos usuários sobre as mudanças, sinalizar adequadamente o local de intervenção, rever itinerários de ônibus etc.
Se há dificuldades em elaborar um plano operacional para de deslocamentos de autoridades, imaginem para fazer um plano de mobilidade urbana para toda a população.
Outro aspecto que me chamou a atenção foi o papamóvel aberto. Saiba mais sobre a história do papamóvel clicando aqui.
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