segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Exemplos de Nova Iorque

Bom dia estimadas(os) entusiastas da mobilidade urbana!
Reproduzo um artigo da Mobilize Brasil sobre bons exemplos praticados na cidade de Nova Iorque (EUA) de forma a humanizar o espaço urbano!
Clique aqui para ver a matéria original!

Lições de Nova York: 
menos carros, mais pedestres, ciclistas e ônibus
Janette Sadik-Khan veio a SP, fez duas palestras e mostrou que mudar a cidade exige principalmente decisão. Por que nós brasileiros não conseguimos?

Projeto para o cruzamento das ruas Old Fulton com Water St.
créditos: Reprodução DOT

Uma moça lépida e quase saltitante subiu ao palco do Auditório Ibirapuera, nesta quarta-feira (25), em São Paulo, para falar sobre cidades e transformações na mobilidade urbana. A palestra, a mais esperada do evento Arq. Futuro, começou sem grandes salamaleques: a secretária de Transportes de Nova York Janette Sadik-Khan iniciou sua apresentação, de forma simples, objetiva, e mostrou que para mudar uma cidade é preciso querer mudar. E ter coragem para enfrentar a inércia dos apoiadores e a eventual má fé dos detratores. 

Ela lembrou que hoje a maioria da pessoas do mundo vive em cidades: no mundo são 70% e no Brasil já são 87% das pessoas vivendo em centros urbanos. "Todos querem viver nas cidades e, portanto, o desenho dos espaços urbanos vai ser fundamental para o futuro da humanidade", disse a gestora. 

Mostrou, por exemplo, uma foto da Times Square em 1950 e outra por volta de 2002 para explicar que nada havia mudado na infraestrutura urbana. "As pessoas mudaram, os costumes se alteraram, a cultura mudou, e as ruas continuavam as mesmas. Noventa por cento dos espaços estavam ocupados por veículos, mas 90% das pessoas queriam mais espaço para caminhar e conviver. Daí decidimos começar a mudança. E deixamos 90% dos espaços para o pedestre", disse Janette. 

Tudo foi realizado com soluções de baixo custo, porque a prefeitura não tem dinheiro para grandes obras, explicou Janette. As intervenções foram feitas de forma rápida - em algumas horas - basicamente com sinalização: pintura das pistas e colocação de algumas placas, tudo para reorganizar os fluxos e reduzir o espaço dos carros. 

Como exemplo, mostrou uma esquina no Brooklyn, que tinha um espaço central usado como estacionamento informal de veículos: bastou o trabalho de uma noite para converter a área em uma praça de convívio. Materiais usados: imaginação, tinta, cones de sinalização, algumas mesas e guarda-sóis. Em outros pontos, a prefeitura implantou placetas (quick plazas), com deques de madeira, mesas e cafés, que se tornaram concorridos pontos de encontro na cidade. 

Pedestres, ciclistas e ônibus saíram ganhando e a resposta foi tão positiva que ninguém teve coragem de voltar atrás. Foi um desafio, reconheceu a secretária, ao lembrar a forma fria como suas ideias foram recebidas pela equipe do então candidato à prefeitura. "Somente Bloomberg aceitou minhas propostas e me deu carta branca para colocá-las em prática", lembrou.

Bingo, sucesso, e Janette planejou a expansão das mudanças por toda a Big Apple. E daí nasceram novas ciclovias, que devem chegar a 600 km em 2013, e que foram estratégicas durante a passagem do furacão que devastou a cidade em 2012: elas foram a única forma de transporte urbano viável durante a crise. 

  Ciclofaixa implantada com simples pintura de solo

E daí, o perfil médio do ciclista novaiorquino se alterou profundamente: senhores de terno, senhoras idosas e crianças passaram a usar suas bicicletas diariamente. Mudou mais ainda com a recente (e aqui São Paulo e Rio estão na frente) criação do sistema de bicicletas compartilhadas, o CityBike, que já ganhou a adesão de 85 mil usuários e gerou 3,5 milhões de viagens com as 6 mil bicicletas dispostas em toda a cidade.


Nasceram também faixas exclusivas de ônibus - 3 milhões de pessoas viajam neles diariamente, disse a secretária - e um novo tipo de abrigo para os passageiros, com design moderno, que sinaliza a mudança no transporte urbano.

E ainda, o Departamento de Transportes decidiu alterar a velocidade máxima de circulação de veículos na cidade, que foi reduzida de 40 para 30 milhas por hora, além da criação de zonas com velocidade de 20 milhas (cerca de 30 km/h). Para "acalmar" ainda mais o trânsito, criaram-se ilhas de travessia e uma forte sinalização de advertência e orientação aos motoristas e pedestres. Com isso, a cidade colheu uma redução importante no número de acidentes e mortes no trânsito.

Tótens para orientação dos pedestres: estímulo ao caminhar


Resultado dessa operação entre 2006 e 2013 são uma série de manuais com orientações para o redesenho das ruas. Os documentos estão disponíveis no site do Departamento de Transporte de New York. Basta acessar e fazer o download.

E nós, quando começaremos, senhores prefeitos?

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

US$ 42 milhões em investimentos em mobilidade urbana no DF


O Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID irá investir um pacote de US$ 42 milhões na mobilidade urbana do Distrito Federal nos próximos 15 meses, conforme anúncio do Governo do Distrito Federal*. Os recursos representam 24% do valor total do empréstimo do BID ao GDF, que totalizam US$ 175,75 milhões. 

A finalidade deste pacote é a modernização e integração do transporte público. A conclusão das benfeitorias está prevista para o ano que vem. Os recursos serão investidos em:

  • Terminais: Reformas de 12 terminais de ônibus, construção de 9 novos terminais (Gama, Brazlândia, Riacho Fundo I e II, São Sebastião entre outros);
  • Ciclovias: Construção de 70 km de ciclovias;
  • Modernização e Integração do transporte público coletivo (especialmente nas linhas que operam o Eixo Ceilândia-Taguatinga-Plano Piloto);
  • Obras complementares na EPTG: construção de passarelas, acabamento da rede de drenagem, alargamento de ponte entre outros serviços de menor porte.

Os outros 76% já foram aplicados na ampliação da EPTG. Por se tratar de recurso oneroso (empréstimo), o GDF terá 20 anos para quitar a dívida com o BID.

Vale comentar que o projeto da nova EPTG (na época de sua ampliação conhecida como linha verde) nunca foi concluído, ficando para trás importantes execuções como a construção de algumas passarelas e o devido alargamento das pontes. Pior que isso, é ver significativos recursos financeiros aplicados na faixa exclusiva de concreto destinada ao transporte público coletivo, sem que esta fosse efetivamente explorada com a circulação em massa de ônibus.

Como visto, desse recurso total do BID (US$ 175,75 mi), apenas 76% foram utilizados na ampliação e implantação de faixas exclusivas de ônibus na EPTG. Por que só agora estão sendo investidos os outros 24% de forma a proporcionar a entrega definitiva da EPTG? Segundo a matéria* que inspirou esta postagem, houve "contratempos do governo anterior". Enquanto se corrigiam esses contratempos  o usuário do transporte público teve que conviver com soluções precárias a exemplo da adoção das linhas semi-expressas, uma vez que não havia ônibus com porta a esquerda que pudessem operar (embarque e desembarque de passageiros) no corredor central (faixa exclusiva junto ao canteiro central). 

Infelizmente existe no Brasil uma prática de inauguração de empreendimentos em infraestrutura sem necessariamente estarem concluídos**. Assim, há inversão dos papéis: primeiro se inaugura e depois se conclui.

Precisamos estar atentos a essas "inaugurações"! Merecemos empreendimentos entregues efetivamente concluídos e em perfeito estado de funcionamento!

É isso pessoal! Bom fim de semana!


*Informação obtida do Jornal Alô Brasília, de 27/09/2013 (Ano 6, nº 1.215)
**Clique aqui e veja a matéria do CorreioWeb na época da nova EPTG quando foi declarada "pronta"

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Mobilidade e possibilidades

Pessoal,

Reproduzo o artigo do Uirá Felipe Lourenço* (cidadão brasiliense que tenho muita estima e admiração por sua defesa da mobilidade por bicicleta) publicado no jornal Correio Braziliense de 22/9, Dia Mundial sem Carro. Trata-se de uma reflexão sobre a dependência automotiva e os rumos da mobilidade urbana.

Grande Abraço a Todos!
*Obrigado Uirá pela colaboração!


"Mobilidade e possibilidades


UIRÁ FELIPE LOURENÇO

Servidor público, foi presidente da ONG Rodas da Paz

O Dia Mundial sem Carros é celebrado em diversas cidades. A data surgiu em 1997 e serve para fazer refletir sobre a crescente dependência automotiva, que traz consequências negativas à sociedade, como congestionamentos, poluição e estresse. No Brasil, o transporte individual motorizado é impulsionado pela deficiência no transporte público e pelos incentivos à indústria automotiva. O resultado é facilmente observado nos centros urbanos, sufocados pela frota crescente.

São esclarecedores os dados referentes à renúncia fiscal em favor do transporte por automóvel. As reduções e isenções de tributos federais para combustíveis e automóveis significam a perda de recursos de dezenas de bilhões de reais, que poderiam reduzir a histórica deficiência no transporte coletivo. As informações ajudam a compreender as recentes mobilizações no país, cujo estopim foi o aumento de preço na tarifa de ônibus.

A luta não é por centavos. Tampouco seria por quilômetros de ciclovias e calçadas desconectadas. Trata-se de mudança de paradigma, de modelo de transporte, não mais baseado no automóvel, mas centrado no ser humano. Um modelo com foco na segurança, na boa convivência e na integração intermodal. Os protagonistas da revolução no transporte são os modos coletivos e saudáveis (não motorizados), como prevê a Política Nacional de Mobilidade Urbana. O avanço requer, além da melhoria em infraestrutura, mudanças de comportamento.

O governo precisa admitir a falência — a deseconomia — do modelo automotivo. Estima-se em mais de R$ 25 bilhões a perda anual em produtividade decorrente dos congestionamentos em São Paulo. É necessário privilegiar quem usa ônibus, metrô, bicicleta ou as próprias pernas. E os que ainda não aderiram aos modos desejáveis devem se sentir convidados a deixar o carro em casa, a ser usado em eventuais passeios. As autoridades também precisam usar cotidianamente os modos coletivos e saudáveis de transporte. Quando constatarem na prática as deficiências, será mais fácil cobrar os investimentos.

Imagine a reação de um secretário ou ministro de Transportes que opte por ir de ônibus a uma reunião numa cidade do entorno do DF. Ou um diretor do Detran que resolva ir de bicicleta à sede do órgão e se depare com o término abrupto da ciclovia num local com muitos carros em alta velocidade. E perceba que muitos motoristas bloqueiam diariamente, sem cerimônia, o caminho de ciclistas e pedestres. As mudanças culturais poderiam vir do alto escalão e servir de exemplo à coletividade.

O governo local iniciou obras de ciclovias e busca disciplinar o sistema de ônibus. Mas o desafio de mudança no paradigma persiste. Grandes obras e projetos confirmam a lógica rodoviarista. Enquanto existem muitos locais sem calçada (ou com calçadas destruídas) e totalmente inacessíveis em plena região central, obras de recapeamento de vias estão a pleno vapor. Anunciou-se um projeto de megaestacionamento na Esplanada, o que aumentaria a dependência automotiva. É emblemático que, em Brasília, as vagas públicas de estacionamento sejam gratuitas e espaços vazios se convertam em estacionamentos informais. Um ambiente convidativo ao carro. 

Foi-se o tempo em que a bicicleta era considerada veículo de segunda categoria. Além de rápida e prática, ela pode ser um meio de combate a problemas de saúde no país, como obesidade e hipertensão. Não é à toa que países com alta qualidade de vida ostentam altos índices de deslocamento por bicicleta. Em Amsterdã e Copenhague, cerca de 40% das idas ao trabalho são feitos de bicicleta. Brasília pode e deve disseminar a cultura ciclística nítida em locais como a Estrutural e o Paranoá.

Há duas opções a trilhar no campo da mobilidade. Pode-se seguir o rumo rodoviarista da década de 60 e continuar com os privilégios ao carro. E, nesse rumo, as manchetes de jornais virão ainda mais recheadas de congestionamentos, poluição e acidentes de trânsito. Ou pode-se virar o jogo e instituir a moratória das ampliações do espaço voltado ao carro. Todos os recursos seriam investidos em infraestrutura e campanhas voltadas a sistema integrado de ônibus, metrô, transporte por bicicleta e a pé. As consequências positivas noticiadas orgulhariam a população: Brasília, exemplo de mobilidade saudável, com baixos índices de obesidade e sedentarismo, poucas mortes e acidentes nas vias, e estacionamentos convertidos em praças, bibliotecas e teatros".

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Bikes Elétricas: conforto e praticidade


A bikes elétricas estão ganhando maior espaço nas cidades brasileiras como opção aos carros e ao transporte público. Segue o link de um vídeo sobre esse meio de transporte que concilia conforto e praticidade. O vídeo é do Auto Esporte e foi ao ar ontem em homenagem ao Dia Mundial Sem Carro!

http://g1.globo.com/autoesporte/videos/t/todos-os-videos/v/saiba-quais-sao-as-novidades-das-bikes-eletricas/2840647/

Bem que essas bikes poderiam ganhar uns incentivos fiscais e maior produção em escala para reduzir custos! Abraços!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Dia Mundial sem Carro

Pessoal,

No próximo dia 22 de setembro (domingo) iremos comemorar o Dia Mundial sem Carro, campanha voltada a conscientizar a população da necessidade de se valorizar o transporte não motorizado. Dentre diversas ações que serão tomadas no mundo inteiro, destaco a iniciativa do Ministério das Cidades, com o Governo do Distrito Federal, em realizar o 1º Passeio Ciclístico da Primavera. Reproduzo o texto sobre a matéria do evento. (Clique aqui para acessar o original).

"1º Passeio Ciclístico da Primavera terá ação educativa de trânsito do Ministério das Cidades

Qui, 19 de Setembro de 2013 20:06

O Ministério das Cidades fará uma ação educativa, em Brasília, no próximo domingo (22/09) durante o 1º Passeio Ciclístico da Primavera pelo Dia Mundial sem Carro, em parceria com o Governo do Distrito Federal. A ação Entre nessa Parada e venha pedalar com a gente tem o objetivo de conscientizar e incentivar o convívio pacífico entre ciclistas e motoristas no trânsito. O evento é gratuito e começa às 8h30, na altura da quadra 108 Norte  até a 106 Sul, um trajeto de 12km.

Durante o passeio, serão distribuídos materiais educativos sobre regras de convivência harmônica entre motoristas e ciclistas em ruas e estradas do país. Os participantes também irão contar com uma tenda de assistência à saúde.

O 1º Passeio Ciclístico da Primavera faz parte das atividades da Semana Nacional de Trânsito em comemoração ao Dia Mundial sem Carro, que acontece dia 22 de setembro. A ação é parte da campanha Parada – Um Pacto pela Vida, coordenada pelo Ministério das Cidades, com o objetivo de reduzir o número de mortes no trânsito no país.

PARADA- O Pacto Nacional pela Redução de Acidentes (Parada) foi criado pelo Governo Federal, no ano de 2011, em resposta à iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), que definiu o período de 2011-2020 como a Década de Ação pela Segurança no Trânsito.

A principal ação do Ministério das Cidades para a Semana Nacional de Trânsito aconteceu na última quarta-feira (17/09), quando o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, lançou a nova campanha educativa de trânsito com o tema Álcool, outras drogas e a segurança no trânsito: efeitos, responsabilidade e escolhas para conscientizar as pessoas sobre a gravidade de seqüelas de acidentes de trânsito, muitas vezes provocados pelo consumo indevido de álcool ou drogas.

Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades"

Bom fim de semana a todos!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Desabafo: Precisamos de uma cidade mais humana!

Pessoal,

Infelizmente reproduzo mais notícias de ser humanos mortos nas vias de nossa querida cidade. Hoje vamos partilhar duas mortes que ocorreram esta semana: uma em Taguatinga e outra em Santa Maria. As matérias são do CorreioWeb (vejam na íntegra clicando aqui e aqui).


*Mulher é atropelada e morre embaixo de viaduto que liga Taguatinga a EPTG

Publicação: 19/09/2013 07:51 Atualização: 19/09/2013 08:25

Uma mulher morreu após ser atropelada embaixo do viaduto que liga Taguatinga Centro a EPTG, no sentido Pistão Norte - Sul, na manhã desta quinta-feira (19/9). O Corpo de Bombeiros foi chamado às 6h56, mas ao chegar ao local, a vítima - de aproximadamente 35 anos - já estava sem vida. O corpo continua no local até que seja realizada a perícia. O trânsito está congestionado ao longo do Pistão Sul e Norte. 

*Matéria adaptada

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Moradores reclamam dos riscos na travessia 
de avenida em Santa Maria
Avenida Alagado, em Santa Maria, onde a adolescente Fernanda Gabriely morreu ao ser atropelada por ônibus, respondeu por quase 40% dos óbitos em faixas de pedestres no DF em 2012

Adriana Bernardes
Saulo Araújo
Mara Puljiz
Publicação: 19/09/2013 06:00 Atualização: 19/09/2013 07:02


A morte ronda as faixas de pedestres da Avenida Alagado, em Santa Maria. Nem mesmo quando atravessa a via no equipamento de segurança, quem anda a pé está livre de risco. Das oito mortes ocorridas no Distrito Federal no ano passado sobre as listras brancas, três — ou seja, 37,5% — foram na Alagado. No fim da tarde de terça-feira, mais uma vida se perdeu da mesma forma. Fernanda Gabriely Ribeiro da Silva, 13 anos, morreu ao ser atingida por um ônibus da Viação Planeta. A amiga dela, Aline de Carvalho, 14, permanece internada no Hospital de Base.

A pista onde o acidente ocorreu é estreita. São necessários apenas 10 passos para atravessá-la. O totem — semáforo para pedestre — está funcionando normalmente e a faixa, bem conservada. O ônibus atingiu as meninas na parte da esquerda. A direita estava ocupada por um carro particular, que parou para elas atravessarem. O lugar fica na esquina da rua do Hospital Regional de Santa Maria, onde Aline foi socorrida e depois transferida para o Hospital de Base. Segundo a avó, a menina deve perder parte do baço e está com uma fratura na coluna. O estado de Aline é grave. Ela foi avaliada por uma equipe médica que descartou por ora a necesidade de cirurgia, mas ela continua sob cuidados especiais na sala vermelha, que indica risco de morte.

A Polícia Civil apura as causas do acidente. O motorista do ônibus, Luciano de Oliveira Monteiro, contou na 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) que o sinal estava verde para ele passar. No entanto, testemunhas contam o contrário: as jovens atravessaram com o semáforo vermelho para o condutor. Passageiros teriam relatado aos familiares das vítimas que o condutor do ônibus dirigia acima da velocidade permitida, de 60 km/h. No local, não há marcas de frenagem.

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A mobilidade urbana de Brasília precisa urgentemente ser mais humana. Precisamos pensar mais em nós cidadãos! O ser humano precisa ser tratado com dignidade! É necessário investir mais em segurança dos pedestres e ciclistas, trabalhar arduamente na conscientização de motoristas, fiscalizar e aplicar as leis etc. Penso que o 1º passo é acreditar que isso é possível e depois arregaçar as mangas e exigir das autoridades (sejam elas quais forem) a adoção de medidas mais humanitárias para o nosso trânsito, para o nosso dia-a-dia.

Por uma melhor mobilidade urbana, eu estou junto e misturado com vocês!

Grande abraço!

Linha Expressa >> Limitações nos serviços de Vale-Transporte


Atenção usuários do transporte público do DF que utilizam o cartão do vale-transporte e do passe livre: haverá restrições nos serviços a partir do dia 23/09. Reproduzo a matéria do CorreioWeb (clique aqui para ver o original e os comentários):

Serviço de vale-transporte será limitado a partir da próxima segunda-feira
O cartão só poderá ser usado uma vez por condução; limitação visa acabar com o uso indevido do cartão

Publicação: 19/09/2013 09:10 Atualização: 19/09/2013 11:56

Os passageiros que utilizam o cartão do vale-transporte terão o serviço limitado a partir desta segunda-feira (23/9). De acordo com o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), os usuários do serviço só poderão utilizar o cartão uma vez por viagem. 

O passageiro que tentar desrespeitar o limite terá o cartão bloqueado. A mudança será feita apenas no sistema. Não será necessário que ninguém vá até os postos de bilhetagem para realizar mudança no cadastro.

Segundo o DFTrans, a medida visa evitar fraudes, venda indevida e estimular o uso individual do cartão. A ação não atrapalha o usuário que pega mais de uma condução por dia. 

Os benefícios de passe livre também terão esta limitação. Quem faz uso do cartão-cidadão - onde o passageiro faz a recarga para usá-lo - não terá limite imposto. Ao todo, 600 mil passageiros utilizam do cartão do vale-transporte e 800 mil o passe livre.

De acordo com a Lei Federal nº 7.418/85, o benefício do vale-transporte é de uso exclusivo do dono do cartão e para o passageiro realizar o trajeto de casa para o trabalho e do trabalho para casa.
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Aproveito a oportunidade para divulgar esta outra matéria sobre a necessidade de troca dos cartões que possuem em um só serviço o passe livre e o vale transporte (clique aqui para ver o original e os comentários):

Passe Livre e Vale Transporte passam a ser em cartões diferentes
Para quem tem os dois serviços em um só cartão, a troca é gratuita


Publicação: 30/08/2013 19:28 Atualização: 31/08/2013 07:32

Os usuários do transporte público que utilizam mais de um serviço no mesmo cartão como o "Passe Livre" e o "Vale Transporte", por exemplo, devem procurar os postos do Sistema de Bilhetagem Automática para que cada serviço tenha um cartão próprio.

A troca é gratuita para aqueles que comparecerem a um dos postos portando os cartões. Caso contrário, será cobrada uma taxa de R$5 pela segunda via do documento.

Postos de Atendimento para fazer a atualização dos cartões:
Galeria dos Estados: Área externa da Galeria dos Estados, próximo à Estação do Metrô;
Gama: Terminal Rodoviário - Área Especial S/N Setor Central;
Setor de Diversões Sul: Conic, Ed. Boulevard, subsolo;
Sobradinho: Ed. Varanda Shopping – próximo à Feira Modelo;
Taguatinga: C10, Centro – Próximo à EIT.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Cidade para pessoas

Pessoal,

Hoje eu gostaria de realizar uma reflexão com vocês sobre as soluções que nossos governantes têm dado para as nossas cidades. Será que os problemas apresentados por nossas autoridades são de fato problemas? Será que as soluções para os nossos reais problemas de fato os resolvem?

Um primeiro aspecto que entendo que é realizado de forma equivocada é a identificação dos problemas urbanos. Percebo que são diagnosticados muitos problemas específicos e poucos problemas complexos (entenda-se como um conjunto de problemas interrelacionados que causam determinadas consequências). Propor soluções em cima de um diagnóstico errado é inócuo, quando não desastroso.

Nas minhas experiências, vejo muitas "soluções" focadas em atender problemas específicos como os gargalos viários que geram congestionamentos. Há um esforço tremendo na tentativa de obtenção de recursos para a execução de determinada infraestrutura (digamos de um viaduto). No final, o viaduto até proporciona que os carros tenham uma fluidez maior naquela região. Entretanto, normalmente o "problema do gargalo viário" é transferido para outra área, "necessitando" mais uma vez de uma "nova solução". Será que o problema era de fato aquele gargalo viário?

Outras vezes, ocorre a identificação de um problema, mas as soluções propostas não são suficientes e não são integradas. Exemplo: determinado governo diagnosticou déficit habitacional no município "X". Portanto, decidiu-se investir em novas unidades habitacionais em uma nova área do município de forma a combater esse problema. Entretanto, só após a construção e habitação dessas casas é que se verifica que a população não está servida de transporte público coletivo, não há calçadas acessíveis, não há soluções de infraestrutura de saneamento básico, não há escolas na região, não há postos de saúde etc. 

Eu costumo falar que as cidades deveriam ser pensadas para as pessoas. Trata-se de conferir dignidade ao ser humano. É pensar na pessoa e em sua família. Não é simplesmente uma solução de mobilidade urbana ou habitacional, mas um conjunto de soluções integradas de infraestruturas e serviços que atendam as necessidades básicas do ser humano. É pensar em soluções urbanas para as pessoas.

Neste sentido, gostaria de compartilhar a reportagem abaixo (clique aqui para ver na origem). Espero que gostem. Grande abraço!


"Cidade para pessoas" é lançado em português


Livro (cultuado) do arquiteto dinamarquês Jan Gehl mostra como as cidades podem abandonar o modelo rodoviarista para se tornarem mais acolhedoras e sustentáveis


Autor: Regina Rocha | Postado em: 02 de setembro de 2013 | Fonte: Mobilize Brasil

"'Cidades para Pessoas', a obra síntese do pensamento do arquiteto dinamarquês Jan Gehl, acaba de chegar às livrarias do Brasil. A aguardada primeira edição do livro em português (Editora Perspectiva) tem prólogo do ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner e do influente arquiteto britânico Richard Rogers. A edição brasileira traz ainda anexo sobre o recente projeto de cidade universitária em SC, com consultoria do escritório de Gehl. 

Jan Gehl propõe a construção de cidades compactas, onde a mobilidade urbana até deixaria de representar um problema. As ideias defendidas pelo urbanista  - cidade viva, segura, sustentável e saudável; a dimensão humana; a cidade como lugar de encontro, boa para caminhar e para pedalar, são retomadas em todos os capítulos, onde textos curtos e fotos vão mostrando soluções e bons e maus exemplos de cidades. 

O conceito de Cidades para Pessoas nasceu a partir de um singelo comentário da esposa Ingrid Gehl sobre os desenhos que ele elaborava ao preparar seus projetos: "Por que  vocês, arquitetos, não estão interessados em pessoas? Vocês estão muito interessados em formas, mas vocês não sabem nada sobre as pessoas...". A partir daí, o casal começou a estudar mais profundamente essa ligação entre arquitetura, psicologia e sociologia. "Isso se desenvolveu em meus quase 50 anos de devoção para estudar cidades para as pessoas", comentou Gehl em entrevista recente à revista Arquitetura e Urbanismo.

Autor de vários livros sobre urbanismo, Gehl é professor universítário, consultor de qualidade urbana, e vem realizando projetos de intervenções em várias partes do mundo - Dinamarca, Estados Unidos, Suécia, Holanda, Inglaterra, Jordânia, Oman e Austrália. 

Leia a seguir comentários de  personalidades:
Janette Sadik-Khan, comissária do Departamento de Transportes da cidade de Nova York; Enrique Peñalosa, ex-prefeito de Bogotá (Colômbia), e presidente do Conselho do Instituto para Política de Transportes e Desenvolvimento de Nova York; Peter Newman, professor de Sustentabilidade, Universidade Curtin, na Austrália, e coautor de Resilient Cities; e Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Estado do Paraná.

'Jan Gehl é nosso maior observador de qualidade urbana e um indispensável filósofo das cidades como soluções para a crise ambiental e de saúde que enfrentamos. Com mais da metade da população mundial vivendo hoje em áreas urbanas, o planeta inteiro precisa aprender as lições que ele nos oferece em Cidades Para Pessoas.' (Janette Sadik-Khan)

'Este livro analisa muitas das ideias seminais de Gehl, examina algumas das cidades do mundo que se desenvolveram com êxito nas últimas décadas e estabelece os desafios para o futuro. Muitas gerações terão uma vida melhor, e as cidades serão mais competitivas, se seus líderes ouvirem sua advertência.' (Enrique Peñalosa)

'Jan Gehl continua a nos surpreender com sua compreensão sobre o que realmente faz as cidades funcionarem. Este livro, baseado em trabalhos que fez na Europa, Austrália e Américas, tem um alcance global, com dados comparativos de como pedestres utilizam os espaços públicos, cujo apelo maior é a rapidez com que ele tem sido capaz de ajudar algumas cidades a transformar suas ruas de tráfego intrincado em paraísos para as pessoas.' (Peter Newman)

'Gehl aborda, de forma aprofundada e objetiva, questões que são fundamentais à qualidade de vida na cidade e que se refletem na escala dos espaços, nas soluções de mobilidade, nas dinâmicas que favorecem a vitalidade, sustentabilidade e segurança das áreas urbanas, na valorização dos espaços públicos, nas possibilidades de expressão individual e coletiva, na beleza daquilo que pode ser apreendido ao nível do observador.' (Jaime Lerner)

Serviço
Cidades para Pessoas
Autor: Jan Gehl
Editora Perspectiva
www.editoraperspectiva.com.br
280 páginas 
Preço: R$ 90,00"

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Decifrando a Lei da Mobilidade Urbana>> Parte 2: Sistema Nacional de Mobilidade Urbana


Na linha de divulgar a Lei da Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/12), hoje vamos falar um pouco do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana (SNMU). Este termo já foi utilizado em outras oportunidades aqui neste blog quando aplicávamos a Lei a alguns casos concretos. A própria Lei da Mobilidade Urbana se reporta diversas vezes ao termo "Sistema Nacional de Mobilidade Urbana", especialmente no que se refere ao Direito dos Usuários. Portanto, é fundamental sabermos o que é este sistema para podermos exercer nossa cidadania de forma plena.

O SNMU é uma definição dada pela Lei nº 12.587/12. Vejamos a definição (art. 3º):

"Art. 3o  O Sistema Nacional de Mobilidade Urbana é o conjunto organizado e coordenado dos modos de transporte, de serviços e de infraestruturas que garante os deslocamentos de pessoas e cargas no território do Município". 

Um primeiro aspecto a ser observado é que o SNMU se baseia em um tripé de componentes (conjunto): modos, serviços e infraestruturas. Para se configurar como sistema, esse conjunto deve estar organizado e deve ser coordenado. O nível de organização e coordenação deve ser tal que garanta os deslocamentos de pessoas e cargas. Percebam também a importância do verbo "garantir" colocado no comando legal. Isso envolve uma ampla discussão que vai desde de infraestrutura adequada de mobilidade urbana até questões relacionadas à inclusão social.

A crítica vai para o termo "no território do Município" que está no singular. Penso que uma melhor redação pudesse considerar o caráter intermunicipal mais destacado, fazendo jus ao termo "Nacional" do SNMU. Assim, pode haver a interpretação de que se a mobilidade estiver resolvida dentro de um município, não importa o que está além do município. Imaginem a descontinuidade de vias entre dois municípios conurbados ou que fazem divisas em um contexto de região metropolitana?

Os modos de transporte urbano são (art. 3º, § 1o): motorizados (qualquer meio de transporte que utiliza veículos com motores como os trens, ônibus, carros etc) e não motorizados (deslocamentos a pé, por bicicleta, veículos com tração animal etc). Essa distinção é importante, entre outras, na orientação das diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (art. 6º), no qual é dada prioridade ao transporte não motorizado em relação ao motorizado.

Quanto aos serviços de transporte urbano, estes são classificados (art. 3º, § 2o):
I - quanto ao objeto: 
a) de passageiros; 
b) de cargas; 

II - quanto à característica do serviço: 
a) coletivo; 
b) individual; 

III - quanto à natureza do serviço: 
a) público; 
b) privado. 

Essas classificações dos serviços de transporte urbano também são importantes na delimitação de serviços para que haja uma regulação mais apropriada para cada tipo. Assim, por meio dessa classificação, a Lei aborda a regulação do transporte público coletivo, diferenciando-o de outros serviços como o de táxi.

Já as infraestruturas de mobilidade urbana podem ser entendidas como os meios físicos, equipamentos e instrumentos que viabilizam os deslocamentos das pessoas e cargas. São consideradas infraestruturas de mobilidade urbana (art. 3º, § 3o):

I - vias e demais logradouros públicos, inclusive metroferrovias, hidrovias e ciclovias; 
II - estacionamentos; 
III - terminais, estações e demais conexões; 
IV - pontos para embarque e desembarque de passageiros e cargas; 
V - sinalização viária e de trânsito; 
VI - equipamentos e instalações; e 
VII - instrumentos de controle, fiscalização, arrecadação de taxas e tarifas e difusão de informações.

Bom, isso foi uma breve conscientização sobre o assunto "Sistema Nacional de Mobilidade Urbana". Em outras oportunidades, vamos continuar descifrando a Lei da Mobilidade Urbana.

Veja também a Parte 1 desta série clicando aqui. Lá comentamos sobre a Política Nacional de Mobilidade Urbana.

Grande abraço!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

DF registra quase 1 acidente com vítima por hora

Pessoal,

Vejam essa reportagem que saiu hoje no CorreioWeb, no qual faço alguns destaques:

"O trânsito do Distrito Federal está mais violento. Apesar de a quantidade de acidentes com mortes ter caído desde o ano passado, houve acréscimo de 28,01% na quantidade de boletins de ocorrência registrados nas delegacias. Os dados da Polícia Civil são dos meses de abril a junho deste ano e mostram que, a cada quatro horas, houve, em média, três acidentes com vítimas feridas ou mortas. As unidades policiais registraram 3.409 ocorrências contra 2.663 no mesmo período do ano passado.
As regiões administrativas com os maiores aumentos percentuais são Lago Sul, Sobradinho, São Sebastião, Gama e Santa Maria, nessa ordem. No Lago Sul, a alteração é de 83,33%. Em Sobradinho, de 80%. A única exceção é o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), onde houve redução de 20%. Em números absolutos, as cidades com a maior quantidade de ocorrências policiais de acidentes de trânsito com vítima são Taguatinga, Brasília e Ceilândia (veja arte). Como nos últimos 18 meses as mortes nas vias estão em queda no DF, deduz-se que cresceram os casos de lesões.
Os números são um retrato do que ocorre nas ruas, mas nem de longe estampam o drama vivido pelos sobreviventes. A morte precoce da estudante Janice dos Reis Bonfim, 18 anos, em 5 de maio passado, desestruturou a família da jovem. A garota foi atropelada por um motorista alcoolizado. A mãe de Janice, a aposentada Maria Florenice dos Reis, 54 anos, não suportou nem mesmo continuar na mesma cidade. Mudou-se do Condomínio Sol Nascente, em Ceilândia, para o Tocantins. “Ela foi embora porque tudo que via em casa lembrava a minha irmã”, conta o vidraceiro Jandeir dos Reis Bomfim, 27 anos".

Somente a frieza dos dados já geram um sentimento de revolta em nossa sociedade. Segundo os registros da Polícia Civil, é praticamente 1 acidente com vítima por hora! Pior do que estes dados globais registrados por nossas autoridades, são os sofrimentos de parentes e amigos das vítimas. As consequências de um acidente grave de trânsito são imensuráveis, pois envolvem o afeto humano. Vejam o depoimento dessa mãe que teve que se mudar para outro estado, pois tudo na casa lembrava a filha. E o irmão de Janice que disse: "Tentei fazer o máximo que eu poderia fazer por ela (Janice). Tudo foi por água abaixo. Se eu falar que superei a perda, estarei mentindo".

Quantos parentes e amigos já perdemos para a agressividade do trânsito? E os casos em que as vítimas ficam com sequelas graves, tendo que viver em condições indesejáveis? Quantos sonhos foram cancelados? É uma dor muito grande!

É fundamental que possamos estimular um ambiente menos propenso à ocorrência de acidentes. O Pacto Nacional pela Redução de Acidente (PARADA) pode ser um bom início. A proposta é promover campanhas de conscientização, ações de mobilização e educativas com o objetivo de diminuir o número de mortes e outros danos causados por acidentes de trânsito. Saiba mais clicando aqui!

Por uma mobilidade urbana melhor, contem comigo!

Grande abraço!

Linha Expressa >> Debate da Mobilidade Urbana no DF

O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Distrito Federal (CDES-DF) promoverá debate sobre a mobilidade urbana e as políticas públicas de transporte no DF. "O objetivo do evento é debater temas como tarifação, financiamento e participação social, entre outras questões relativas ao transporte público"

A programação do evento prevê temas como: 
- Lei Nacional da Mobilidade Urbana, 
- Plano Diretor de Transporte Urbano do DF,
- Regulação do Transporte Interestadual,
- Tarifação e Financiamento do Transporte Público,
- Modelo de Gestão e Sistema de Financiamento do Transporte Coletivo no DF,
- Juventude e Espaço Público,
- Mobilidade Urbana e Equidade de Raça e Gênero,
- Mobilidade com Segurança,
- Participação e Controle Social,
- Mobilidade Urbana como direito social.

O evento ocorrerá nos dias 10 e 11 de setembro de 2013 no Campus Avançado da UCB, Asa Norte - SGAN 916 Módulo B Avenida W5. Inscrições pelo email mobilidadeurbanagdf@gmail.com. Contato telefônico: (61) 3961-1512. Outras informações no site: http://www.cdes.df.gov.br/noticias/item/2182-cdes-df-debate-mobilidade-no-distrito-federal.html.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Linha Expressa >> Túnel Taguatinga

Do Site Diário do Poder:

"GDF LANÇA EDITAL PARA CONSTRUÇÃO DO VIADUTO DE TAGUATINGA, ORÇADO EM R$ 260 MILHÕES
GOVERNO LANÇOU EDITAL PARA CONSTRUÇÃO DO TÚNEL NO CENTRO DE TAGUATINGA
Publicado: 5 de setembro de 2013 às 18:55

O governo do Distrito Federal lançou nesta quinta-feira (5) o edital de pré-qualificação (que define as empresas que preenchem os requisitos necessários para participar do processo licitatório) da obra do viaduto de Taguatinga, orçado em R$260 milhões. O túnel no centro de Taguatinga terá 830m de extensão e contará com recursos do PAC Mobilidade Grandes Cidades.
A construção faz parte do Corredor Eixo-Oeste, que terá 38,7km de extensão e ligará Sol Nascente, em Ceilândia, ao Eixo-Monumental e à Estação Asa Sul Plano Piloto, passando por Taguatinga. Com a conclusão da obra, os carros que estiverem na Avenida Elmo Serejo, sentido Plano Piloto, passarão pelo túnel e sairão na EPTG.
Empresas interessadas em participar do processo -gerenciado pela Secretaria de Obras e a Novacap – devem apresentar os documentos exigidos para a pré-qualificação, que ocorrerá na sede da Novacap, no dia 10 de outubro, às 9h. De acordo com a secretaria, estão previstas, ainda, a construção de viadutos e o alargamento de pistas com a criação de faixas exclusivas de ônibus na Hélio Prates, Comercial Norte, Samdú, Estrada Parque Indústrias Gráficas e Estrada Setor Policial Militar".

Terminal de ônibus em Taguatinga pede socorro

O Terminal de ônibus de Taguatinga pede socorro! O terminal possui mais de 30 anos e atualmente opera em situações precárias. Vejam as reclamações dos usuários e as condições de infraestrutura na reportagem do DFTV clicando aqui.

Lembro-me que desde criança já utilizava bastante este terminal de Taguatinga para realizar viagens interestaduais (interior de Goiás e sul do Piauí). Parece que o tempo foi passando e o espaço foi sendo deteriorado, sem receber investimentos significativos para sua conservação, modernização e requalificação. Taguatinga merece um terminal de ônibus de qualidade, que reflita a importância da cidade em seus aspectos econômico, histórico, social e cultural. Afinal, um terminal interestadual é um importante cartão de visita de qualquer cidade.

O terminal fica localizado em ponto estratégico da cidade: ao lado da estação Centro Metropolitano do Metrô e da futura sede do Governo do Distrito Federal. O terminal também possibilita fácil acesso à Ceilândia e Samambaia.

Os terminais de ônibus (urbanos, intermunicipal, interestadual) são espaços estratégicos na malha urbana dentro do contexto da logística operacional do sistema de transporte público coletivo. Pelo lado humano (do usuário), deveria ser um espaço confortável, acessível, agradável, informativo, organizado e que proporcionasse um adequado atendimento na prestação dos serviços públicos de transporte. Por circular grande quantidade de pessoas, os terminais de ônibus também podem abrigar atividades comerciais e bancárias,  além de proporcionar outros serviços públicos.

Segundo a reportagem, há promessa de entrega de um terminal novo em 20/09/2013 (para funcionar de forma provisória) por parte do consórcio responsável pela construção do novo centro administrativo do GDF.

Vamos buscar valorizar nossos espaços urbanos! Afinal de contas, a cidade pertence ao povo!

Linha Expressa >> Mudanças no trânsito de Brasília para o jogo da seleção


Bom dia prezados(as) seguidores deste blog e entusiastas do tema mobilidade urbana,

Amanhã (07/09) é dia de comemorar a nossa independência, expressar nossas opiniões de forma democrática e ordeira e também torcer para nossa seleção de futebol!

O DETRAN/DF informou que haverá mudanças no trânsito do Eixo Monumental entre 12h e 19h. O órgão também estimula o torcedor a irem ao Estádio Mané Garrincha utilizando o transporte público coletivo. Vejam a matéria: 

"O Detran anunciou nesta quarta-feira (4) que o trânsito no Eixo Monumental será interditado no próximo sábado (7), em virtude do jogo entre Brasil e Austrália, que acontece no Estádio Nacional Mané Garrincha. Os motoristas serão impedidos de trafegar pelo local entre 12h e 19h.

Segundo o Detran, o fluxo de veículos será totalmente interditado na via N1 (entre o Eixo Rodoviário e o Centro de Convenções Ulysses Guimarães) e na via S2 (entre o Eixo Monumental e a rotatória próxima ao Edifício Brasil 21). A partida está marcada para as 16h.

Para a segurança dos torcedores, o órgão definiu pontos de travessia no Parque da Cidade, nas vias S1 e N1 e na via de contorno do estádio. Agentes de trânsito e sinalização vão auxiliar o tráfego de pedestres e motoristas.

O acesso à via contorno do estádio será feito pela N2, em sentido único (leste-oeste), desde a rotatória da W5 Norte. A mudança também ocorre às 12h30.

EstacionamentoCom previsão de grande público – mais de 20 mil ingressos de um total de 70 mil lugares foram vendidos até esta quarta – , o Detran orienta que os torcedores vão ao estádio utilizando transporte público. O órgão informou que apenas idosos, portadores de necessidades especiais, credenciados e autoridades terão acesso ao estacionamento da arena.

Uma linha de ônibus seguirá da Rodoviária do Plano Piloto ao estacionamento da Feira da Torre. Ciclistas poderão estacionar as bicicletas em paraciclos no estacionamento aos fundos do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, próximo à via N1.

Para quem for de carro, as opções de estacionamento são o Centro Esportivo Ayrton Senna (2 mil vagas), Palácio do Buriti e TCDF (800 vagas), setores Comercial Norte e de Rádio e TV Norte (2.840 vagas), setores Comercial Sul e de Rádio e TV Sul (1.346 vagas), e estacionamentos 12 e 13 do Parque da Cidade (1.600 vagas)".

Fonte: G1 - Distrito Federal (clique aqui para ver a matéria original).

Abraços!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Linha Expressa >> Nota Técnica IPEA: REITUP e o Transporte como Direito Social

IPEA lançou a Nota Técnica nº 03/2013, de 29/08/2013, com o título "Ampliação do acesso ao Transporte Público Urbano - Propostas em Tramitação no Congresso Nacional". Veja a matéria clicando aqui!

Nesta publicação o IPEA aborda o seguinte: o conjunto das proposições em tramitação na Câmara e no Senado; o transporte enquanto direito e política social (incluindo a PEC 90/2011); a gratuidade social e a gratuidade estudantil; e o Regime Especial de Incentivos para o Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros – REITUP (foco no barateamento da tarifa).

Vale a leitura para poder obter subsídios ao debate!

Abraços!