sexta-feira, 28 de março de 2014

Ônibus elétrico recordista em autonomia


Prezadas(os),

Conheçam o ônibus elétrico recordista em autonomia! Mais um ganho na sustentabilidade urbana! Brasília precisa incentivar esse tipo de iniciativa. Brasília poderia ser um polo nacional de desenvolvimento tecnológico, estudos e pesquisas em Mobilidade Urbana Sustentável. Isso seria bom para nossa cidade e iria promover uma mudança nesse cenário poluído e de extrema dependência do carro. Vamos pensar nisso!

Abraços todas(os) e tenham um ótimo fim de semana!
Higor Guerra


Copenhague testa ônibus elétrico com autonomia recorde
Investida é parte dos planos da cidade dinamarquesa para se tornar neutra em carbono até 2025. Ônibus faz 325 km com uma única carga de bateria
Fonte: Exame 
Autor: Vanessa Barbosa
Postado em: 26/03/2014


Paraíso dos ciclistas e cidade modelo em mobilidade sustentável,Copenhague quer revolucionar a forma de se locomover, de novo. Depois das bicicletas, a capital da Dinamarca resolveu apostar nos ônibus 100% elétricos.

A investida é parte dos ambiciosos planos desse país europeu de alcançar a neutralidade em carbono até 2025. Mas não se trata de qualquer ônibus, claro, mas sim de um recordista. Os resultados do período de testes impressionam.

O veículo feito pela BYD, uma empresa chinesa especializada em fabricação de baterias, percorreu 325 km com uma única carga, um recorde para um ônibus apenas movido a eletricidade. Detalhe: mesmo depois do longo trajeto, o veículo ainda tinha 8% de carga.

Os primeiros testes com os dois e-bus que estão em cirulação começaram há pouco mais de quatro meses e têm duração prevista de dois anos. Eles percorrem rotas variadas sob as mais diferentes condições de trânsito.

Neste primeiro momento, os testes acontecem em torno de rotas turísticas da cidade. Com capacidade para 40 pessoas, os ônibus elétricos são menores e mais estreitos do que os convencionais, facilitando o acesso a ruas antigas.

No longo prazo, com a introdução dos veículos à frota convencional, a prefeitura da cidade espera não só reduzir as emissões de gases de efeito estufa e outros poluentes, como gerar economia nos gastos com energia, uma vez que a eletricidade custa menos do que o diesel por lá.

Acesse aqui a matéria original da Mobilize Brasil.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Pesquisa sobre a Política Nacional de Trânsito

Pessoal,

Divulgando pesquisa sobre a Política Nacional de Trânsito que está sendo realizada pelo DENATRAN. Vale a pena participar, é bem rápida e você ainda contribui para um trânsito melhor!

Abraços,
Higor Guerra


Do site do DENATRAN
Revisão da Política Nacional de Trânsito - Para o decênio 2015/2024

O Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN, visando definir os objetivos da PNT - Política Nacional de Trânsito para a década de 2015 a 2024, pretende colher informações da sociedade sobre o nível de satisfação quanto às condições no trânsito. Dessa forma foi elaborado um pequeno formulário, com questões básicas, para registrar as suas observações a respeito do trânsito em sua cidade.

Contribua com suas observações respondendo a pesquisa.

Para responder a pesquisa clique aqui (Site do DENATRAN).

quarta-feira, 26 de março de 2014

Como será o trânsito de Brasília em 2020?

Figura 1: Brasília 2020, se nada for feito
Estimadas(os),

Como está o trânsito em Brasília hoje? Péssimo? Já imaginou em 2020? A Figura acima (figura 1) é o quadro nebuloso do nosso sistema viário em 2020, se nada for feito. Havia comentado do Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do DF. Pois bem! Vamos esclarecer esta figura retirada do próprio Plano Diretor (Simulação de Cenários e Alternativas, Capítulo 7).

Tecnicamente, um aspecto considerado é o nível de serviço do sistema viário, ou seja, a suas condições de fluidez no trânsito. Basicamente, divide-se o volume de veículos nos horários de pico pela capacidade da via (volume máximo de veículos por hora). A representação é feita por trechos viários

Há seis níveis de serviço: A, B, C, D, E e F, sendo que o "A" significa trafegar na melhor condição; e o "F" um estado gravíssimo de congestionamento no trânsito (mais veículos que a via pode suportar). Os níveis de serviço são apresentados graficamente pelas cores nos trechos viários e pela largura dos segmentos de linhas (quanto mais largo mais crítico o nível de serviço). A cor preta representa a condição "F". Ou seja, no mapa acima teremos em 2020 um quadro extremamente caótico, inclusive em vias arteriais e coletoras. Trata-se de um cenário muito preocupante e que vai reduzir bastante a qualidade de vida do brasiliense e moradores das cidades do entorno do DF. Sem falar nas deseconomias, poluição etc.

Só para efeito de comparação, a figura abaixo (figura 2) mostra o mesmo sistema viário simulado para 2010. Vejam a diferença nas cores e largura nos segmentos de linhas.

Figura 2: Brasília 2010

Essas simulações são feitas a partir de dados reais, critérios pré-definidos e estimativas futuras. Nesses estudos, são também apresentadas simulações considerando investimentos em infraestrutura (viária, transporte público coletivo, ciclovias etc), políticas públicas e ações governamentais. A Figura 3 mostra um cenário menos pessimista para 2020, se forem investidos até lá quase R$ 8,0 bilhões em Sistema de Transporte Público Coletivo (dados do PDTU-DF).

Figura 3: Brasília 2020, se investir R$ 8 bilhões (aprox.)

Estamos acompanhando os anúncios de investimentos público no DF para o transporte público coletivo. Já temos mais de R$ 4 bilhões anunciados. Precisamos de mais recursos e também transformar esses recursos já anunciados em obras; precisamos ainda aperfeiçoar a gestão dos sistemas de transporte público. Só assim teremos um cenário menos pessimista. Estamos pagando caro pelos atrasos em investimentos públicos no transporte público. Penso que esses investimentos deveriam ter sido iniciados antes do ano 2000.

Ajude a divulgar! Estou junto com vocês para que possamos ter melhores dias no nosso Sistema de Mobilidade Urbana!
Contem comigo!
Um forte abraço,
Higor Guerra

segunda-feira, 24 de março de 2014

Estacionamento subterrâneo na Esplanada e o recado implícito da insustentabilidade e do descaso com o cidadão


Por sugestão da minha amiga e vizinha Marilzete, vamos hoje tratar sobre o Estacionamento subterrâneo na Esplanada, que está no PPCUB (conheça mais, clicando aqui).

Sobre o assunto, eu estava lendo o blog do Chico Sant'Anna e encontrei a interessante matéria "A gente não quer estacionamento subterrâneo na Esplanada" (clique aqui e veja!), publicado originalmente no blog Quadrado. Muito bom, recomendo!

Temos que saber o que a gente quer para a nossa cidade! Queremos uma cidade sustentável ou insustentável? Construir um estacionamento subterrâneo implica imaginar que mais carros vão vir até o centro da Capital Federal. É um reforço ao estímulo ao uso do automóvel. É mais congestionamento! É mais deseconomia! É mais estresse! É mais poluição!

Sabe qual é o recado implícito que enxergo nesse estacionamento subterrâneo? São nossos governantes dizendo aos cidadãos: "Aqui está a infraestrutura, agora se vire para realizar seus deslocamentos. Compre seu carro, pague os impostos, o combustível e a manutenção, e venha para a Esplanada". Penso que o correto seria: "Caro cidadão, para se deslocar na cidade, além do seu carro, você tem a opção do metrô, do ônibus de qualidade, da bicicleta e das calçadas. São opções sustentáveis, confortáveis e mais baratas".

Enquanto alguns tomadores de decisão de Brasília continuam vislumbrando este tipo de "solução" para a mobilidade urbana do Distrito Federal, em Paris estão sendo aplicadas ações públicas sustentáveis: incentivos à bicicleta e ao transporte público e desestímulo ao uso do carro. Veja a matéria  abaixo do Portal Mobilize Brasil.



Paris oferece bicicletas e transporte público
 gratuito para driblar poluição
Para solucionar estado de alerta, capital francesa libera uso de metrôs, trens, ônibus e bicicletas
Fonte: Opera Mundi |  Autor: Da redação  |  Postado em: 14 de março de 2014
Acesse o original clicando aqui.

Em estado de alerta máximo devido a um pico de poluição, a Prefeitura de Paris liberou o pagamento de aluguel para bicicletas e carros elétricos desde a manhã desta quinta-feira (13/03). A partir das 5h30 locais de amanhã (14/03), os transportes públicos também serão gratuitos até a noite de domingo (16/03) na região administrativa de Île-de-France, que engloba a capital francesa.

Há três dias em alerta em virtude do clima seco e de temperaturas anormalmente elevadas para os parâmetros de inverno europeu, o sindicato de transportes da île-de-France tomou a decisão de abranger os metros, trens e ônibus. A iniciativa propõe diminuir a frota de carros durante o período para evitar que a poluição aumente nas grandes cidades.

“Considerando os importantes riscos para a saúde dos franceses, decidimos, em conjunto ao governo, garantir que os transportes públicos sejam gratuitos durante este pico de poluição”, declarou o presidente do sindicato da região, Jean-Paul Huchon, ao Le Monde. “Peço que todos os cidadãos privilegiem o uso da rede pública”, acrescentou.

Na quarta (12/03), a Prefeitura de Paris já havia anunciado para hoje o aluguel gratuito das bicicletas de baixo custo “Velib’” (semelhante aos sistemas de bikes dos bancos Itaú e Bradesco em São Paulo) e dos carros elétricos não poluentes, “Autolib’”. Na tentativa de driblar a onda de poluição, as autoridades municipais da capital também se comprometeram a parar com a utilização de todos os veículos municipais que não sejam “estritamente indispensáveis”.

Já nas estradas, o limite de velocidade também foi reduzido de 130 km/h para 110 km/h e de 90 km/h para 70 km/h. De acordo com a polícia local, o controle de velocidade será reforçado e a circulação de caminhões cuja carga supere 3,5 toneladas será suspensa. No sábado (15/03), a prefeitura vai analisar a evolução dos níveis de poluição e, caso não haja melhora, novas medidas devem ser tomadas. 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Falha na sinalização causa desmaios de usuários em metrô lotado

Foto: Sóstenes Guerra
Pessoal,

Ontem o problema no Metrô de Brasília não foi incêndio, mas uma falha na sinalização, no qual resultou uma parada dos trens por 15 minutos nas estações. Não precisa ser usuário para sabe que metrô lotado gera desconforto. Já quem é usuário sente na pele esse desconforto e os males associados, especialmente quando os trens ficam muito tempo parados. Qual usuário regular do Metrô-DF nunca presenciou um desmaio?

Meu primo, Sóstenes Guerra, ontem estava no Metrô na Estação Praça do Relógio (em Taguatinga) e presenciou as cenas das fotos. Segundo ele, havia muita gente aglomerada na estação, trens superlotados, e o povo gritando por socorro. Situação tensa! Segundo ele, ao menos 7 pessoas passando mal.

Vejam a matéria do Jornal de Brasília abaixo, ou clique aqui para ver o original.

Sóstenes, obrigado por contribuir! Aqueles recursos para melhoria do Metrô-DF precisam ser logo investidos (não basta só anunciar!), de forma a evitar esse tipo de situação ao usuário! O usuário precisa ser tratado com respeito, afinal de contas é um ser humano!

Um grande abraço e estamos juntos!
Higor Guerra   

Foto: Sóstenes Guerra

Falha na sinalização do Metrô-DF causa pânico em usuários
De acordo com a companhia, houve um problema de sinalização
Publicação: Quinta-feira, 20/03/2014 às 07:20:00
Atualização: 20/03/2014 às 09:25:52
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Na manhã desta quinta-feira (20), os trens da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) ficaram parados por cerca de 15 minutos. Segundo informações preliminares, passageiros chegaram a desmaiar no local.

De acordo com um leitor do Jornal de Brasília, alguns usuários começaram a brigar.  O tumulto aconteceu na Estação Praça do Relógio, no centro de Taguatinga.

De acordo com a companhia, houve um problema de sinalização que bloqueou o trecho entre as estações Asa Sul e Central. O problema foi causado porque a central de controle não conseguiu identificar o circuito.

Ainda de acordo com a assessoria, por volta das 6h35 o problema foi resolvido e a situação se normalizou às 7h. Cada trem leva cerca de mil passageiros. Os vagões ficaram parados com as portas abertas nas estações até que o problema fosse resolvido.  
Foto: Sóstenes Guerra

quarta-feira, 19 de março de 2014

Contribuições das empresas para melhorar a mobilidade urbana

Prezadas(os),

Além do Poder Público implantar políticas que visem uma cidade sustentável, acessível, democrática e humana, é preciso que as instâncias governamentais também discutam com as empresas a adoção de medidas que possam auxiliar na mobilidade urbana. Saber das empresas quais são suas contribuições para um cidade melhor.

Vejam aqui cinco maneiras das empresas ajudarem na mobilidade urbana, conforme orientações de especialistas:

  • Adoção de horários flexíveis
  • Promoção do trabalho em casa
  • Maior exploração dos sistemas de telecomunicações
  • Implantação de políticas de incentivo
  • Planos de Mobilidade

Saiba mais lendo a matéria da nossa parceira Mobilize Brasil.

Um forte abraço!
Higor Guerra

5 maneiras das empresas ajudarem na mobilidade urbana
Nas metrópoles brasileiras, a (i)mobilidade urbana já é um problema 
tão urgente que não dá mais para esperar, apenas, por medidas dos governos

Autor: Débora Spitzcovsky
Postado em: 02 de dezembro de 2013
Fonte:Planeta Sustentável

Engarrafamentos, poluição, barulho, transporte público de má qualidade... Quando o assunto é mobilidade urbana, as críticas daqueles que vivem nas metrópoles brasileiras são várias e, se nada for feito, o problema - que já é grande - pode se intensificar muito nos próximos anos. Dados da Organização das Nações Unidas apontam que, até 2050, a população mundial ultrapassará os nove bilhões e 75% das pessoas viverão em áreas urbanas. Como consequência, o número de carros nas grandes cidades deve dobrar nos próximos 30 anos.

A questão é urgente e, por isso mesmo, foi o tema da edição 2013 do Exame Fórum de Sustentabilidade, que aconteceu em 19/11, em São Paulo. "Pela gravidade da situação, não podemos mais esperar os governos agirem. As soluções de mobilidade urbana devem vir de todos os atores da sociedade e, principalmente, das empresas, que podem fazer muito nesse sentido", afirmou Rachel Biderman, diretora do instituto de pesquisa ambiental WRI no Brasil.

Ao lado de outros especialistas, ela defendeu que a mobilidade urbana faça parte das políticas de responsabilidade corporativa e listou cinco iniciativas que as empresas podem adotar para, em curto prazo, ajudar a desatar o nó da mobilidade nas metrópoles brasileiras. 

1. HORÁRIOS FLEXÍVEIS 
Nas cidades sustentáveis, as empresas que exigem que os funcionários cumpram o horário comercial estão, cada vez mais, com os dias contados. Quem acredita nisso éGilberto Peralta, presidente da GE, que defende que, em um espaço curto de tempo, uma iniciativa corporativa que pode contribuir para a mobilidade nas metrópoles brasileiras é a adoção de horários flexíveis.

"Muitas empresas já adotam essa prática. Estabelece-se a quantidade de horas que o funcionário deve cumprir na semana e, então, ele monta seu horário como quiser, podendo, por exemplo, fugir dos horários de pico", explicou Peralta.

Ele deixou claro que a iniciativa é muito boa, mas exige que os empregados tenham responsabilidade para manter sua produtividade e cumprir com os prazos exigidos. "Claro que não são todos os setores da empresa que podem implantar a prática. Uma área de produção, por exemplo, exige horários mais fixos, mas em geral dá para adotar horários mais flexíveis com sucesso nas companhias", afirmou.

2. HOME OFFICE 
Permitir que se trabalhe em casa, durante alguns dias da semana, é outra prática que está se tornando cada vez mais comum nas empresas para evitar que seus funcionários contribuam com os índices de congestionamento das cidades. "Se o gestor conhece bem o seu time, não há necessidade de estar cara a cara com a equipe o tempo todo", defendeu Ulisses Mello, diretor de operações da IBM. 

No entanto, para implantar o home office, as companhias precisam tomar alguns cuidados. A prática deve ser dosada, para evitar o isolamento dos funcionários, e as empresas devem oferecer condições para que os empregados consigam trabalhar em casa. "Na Accenture, cada pessoa tem seu próprio computador e celular, mas a empresa instala váriasferramentas de colaboração que permitem que os funcionários consigam trabalhar de casa com esses equipamentos, porque estão conectados à rede corporativa", contouCarlos Pedranzini, diretor executivo da Accenture.

Nos EUA, algumas empresas implantaram o home office e depois voltaram atrás, alegando perda de produtividade, mas em geral os especialistas acreditam que a medida funciona. "Isso é uma questão cultural que pode ser facilmente vencida. Sem dúvida, o funcionário que não passou uma hora apertado no ônibus, no verão, para ir trabalhar vai produzir muito mais do que alguém que passou por essa situação", afirmou Ulisses Mello. Ele é contra a atitude das empresas norte-americanas: "Não é inteligente suspender a prática de home office, porque determinados funcionários não rendem. Os gestores devem endereçar o problema, ou seja, lidar com as pessoas de forma individual e chamar a atenção de quem não está de acordo com a política da empresa".

3. SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÃO 
Apostar em equipamentos de telecomunicação que permitam que os funcionários possam realizar reuniões sem deixar o espaço físico da empresa também é uma boa maneira de reduzir os deslocamentos corporativos. "E, de quebra, há redução de custos também, porque a companhia economiza em viagens. Sem contar que o rendimento dos empregados aumenta, já que não perdem tempo em trânsito", explicou Pedranzini. 

4. POLÍTICAS DE INCENTIVO 
Em grandes companhias, é difícil que todos os funcionários se conheçam. Muitas vezes, há pessoas que moram perto e têm horários de trabalho parecidos, mas não vão juntas para a empresa porque não se conhecem. "A empresa pode ter papel de agregadora. Ela pode coordenar um programa de caronas, por exemplo, que coloque em contato pessoas que têm rotas e horários compatíveis", sugeriu Pedranzini.

Ele aproveitou para lembrar que também é importante as companhias oferecerem estrutura para quem está disposto a abrir mão do carro para ir trabalhar. "Um vestiário, por exemplo, é bacana para os ciclistas, skatistas ou pedestres que quiserem tomar uma ducha em um dia de calor, assim como um bicicletário. Ter esse tipo de alternativa na empresa pode ser fator decisivo para uma pessoa tomar a decisão de não ir de carro para o trabalho", argumentou.

5. PLANO DE MOBILIDADE 
Para Rachel Biderman, as iniciativas de mobilidade urbana estão ganhando cada vez mais espaço nas empresas brasileiras, mas de forma muito tímida. Por isso, a diretora do WRI Brasil é a favor de um "empurrãozinho" dos governos. "Na Europa, há várias cidades que possuem legislações que obrigam as empresas a traçar planos de mobilidade. Acho uma ideia excelente para ser replicada por aqui", sugeriu.  

Já Ulisses Mello, da IBM, lembrou da influência que os próprios funcionários podem exercer sobre as companhias. "As soluções empresariais já existem. Se o que precisamos é alavancá-las, empregados mais pró-ativos podem contribuir muito. Cada um deve buscar ser um agente transformador da sua realidade. Se você tem uma ideia bacana para a sua empresa implantar e ajudar na questão da mobilidade, vá até o seu gestor e sugira", convidou o executivo.

Clique aqui para acessar a matéria da Mobilize Brasil
Seja um parceiro contribuinte da Mobilize, clique aqui e saiba mais.
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terça-feira, 18 de março de 2014

Transporte do Entorno do DF: Muito além do que nova licitação



Olá pessoal!

Ontem o dia foi marcado pela revolta de usuários do transporte público coletivo das cidades do entorno sul do DF, que fecharam a BR-040 em protesto. Poucas horas após a manifestação, a ANTT (agência federal responsável pela gestão do sistema) anunciou que uma nova empresa também iria operar as linhas de ônibus, de forma  emergencial.



Rápido no gatilho para resolver o problema? Não. Essa situação precária do sistema de transporte do entorno do DF já é muito bem conhecida pelos usuários. Agora, após essa manifestação, se toma medidas emergenciais e se busca fazer um planeamento às pressas para tentar regularizar tudo até o início de 2015.

Mas, isso ainda não é suficiente. O correto é buscar soluções definitivas no que se refere à infraestrutura, gestão e operação. Do que adianta colocar ônibus novos sendo que ainda vão existir gargalos na infraestrutura, a exemplo da Rodoviária do Plano Piloto? Do que adianta colocar ônibus novos sendo que para acessar as paradas de ônibus ainda vão existir barreiras aos pedestres/usuários? Esses ônibus novos vão circular nas faixas exclusivas dos BRTs? O GDF sabe qual será o impacto disso? Existem outras tantas questões que ainda precisam ser respondidas.

É preciso haver parcerias entre os municípios do entorno, o Distrito Federal, os Estados do Goiás e Minas Gerais e a União. É preciso planejar de forma integrada. É preciso haver vontade política para superar os entraves institucionais e partidários.

É preciso pensar  no usuário! Em última instância, o usuário precisa receber um serviço adequado. Ele precisa de transporte confortável, seguro, ágil, pontual e com preço justo e compatível com sua renda. Quando os gestores públicos e os políticos começarem a focar nas necessidades do usuário, as soluções vão começar a aparecer. Se pensarem apenas nas competências de cada ente federativo, vai continuar a ser um jogo de empurra. 

Na semana passada comentamos da importâncias dos planos governamentais que serão apresentados aos eleitores. Penso que esses planos precisam considerar a necessidade de articulação política entre os entes federados. Caso contrário, serão mais quatro anos sem resolver o problema do transporte do entorno do DF.

Um grande abraço!
Higor Guerra

sexta-feira, 14 de março de 2014

Eleições 2014: os Planos de Governo e a Participação Popular


Estimadas(os),

Com a proximidade das eleições, discute-se muito sobre os planos de governos dos candidatos. Os postulantes ao governo estão se articulando na elaboração de seus planos à sociedade. Trata-se de um momento importante, pois o que for desenhado agora será implantado nos próximos 4 anos (em tese!).

As grandes e médias cidades estão vivendo um caos na mobilidade urbana. Assim, é fundamental que a sociedade se mobilize e busque influenciar na elaboração dos planos de governo, especialmente nos planos de mobilidade urbana. Também será importante que tenhamos condições de fazer uma escolha consciente sobre o melhor plano para a sociedade.

Com essa visão, quero deixar minha contribuição para que tenhamos melhores condições para discutir esses planos de governo, no que se refere ao transporte e à mobilidade urbana. Para tanto, criei a Série Especial: "Plano de Governo e Eleições 2014". Nessa série vamos colocar matérias específicas para subsidiá-lo na participação e na escolha dos Planos de Governo. Vamos ter como base de subsídio de informações o Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do DF (PDTU) e também a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Outros materiais também poderão entrar no debate, a exemplo do Estatuto das Cidades e do Código de Trânsito Brasileiro.

Para quem quiser já ir começando a aprofundar no assunto passo os seguintes links:



Para os leitores de fora do DF, esse espaço também vai ser importante. Basta procurar o Plano Diretor de Transporte da sua cidade e ir acompanhando os nossos comentários. O importante é ficar por dentro e participar!

Convença seus familiares, amigos, vizinhos e colegas de trabalho a participarem conosco! Divulgue este blog!

Um forte abraço!
Contem comigo para uma melhor mobilidade urbana!
Higor Guerra

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quinta-feira, 13 de março de 2014

Não dá para errar: União investirá R$ 1,5 bilhão na Mobilidade Urbana do DF



Prezadas(os),

Lembram das manifestações de Junho/Julho de 2013? Lembram que a Presidente da República anunciou um pacote de R$ 50 bilhões para transporte e mobilidade urbana (1 dos 5 pactos)? Pois bem! Hoje houve a divulgação do que será investido no DF desse pacote bilionário: R$ 1,5 bilhão. Somando outros pacotes de investimentos federais, atualmente o DF conta com uma carteira de projetos/obras de mobilidade urbana em torno de R$ 4 bilhões que deverão ser executados durante os próximos anos.

Costumo dizer que grandes investimentos em transporte público coletivo podem ser extremamente benéficos aos cidadãos e aos usuários, desde que os projetos sejam bem feitos e integrados no contexto urbano. Todavia, esses mesmos investimentos podem ser desastrosos caso não sejam de qualidade.

Brasília vive um momento crítico no que se refere a mobilidade urbana. Não dá para errar. Tem que fazer bem feito. Esses novos recursos aportados no DF precisam ser muito bem aplicados. A sociedade pode e deve exercer seu papel de controle social. 

Já escrevemos algumas matérias sobre o poder de indução do desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental de um sistema de transporte público coletivo. Inclusive, recentemente, vimos casos concretos em Tóquio. Oportunamente falaremos detalhadamente sobre esses investimentos e seus potenciais.

Um forte abraço!
Higor Guerra

Leonardo Marra, muito obrigado pela dica de matéria! Um abraço!

Governo federal libera R$ 1,5 bi para 
obras de mobilidade no DF
Os recursos do PAC serão aplicados em corredores exclusivos de transporte coletivo,
em trens e novas estações do Metrô


Helena Mader
Publicação: 13/03/2014 06:04 Atualização:

O Distrito Federal vai receber do governo federal R$ 1,5 bilhão para obras de mobilidade urbana. O acordo para o repasse dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) será assinado hoje pela presidente Dilma Rousseff e pelo governador Agnelo Queiroz, ambos do PT. O dinheiro está previsto para grandes obras de trânsito e transporte público, como a construção do Eixo Norte do Expresso DF, a elaboração do trecho sudoeste da obra, a compra de 10 trens do Metrô e a construção de mais três estações na Asa Sul. Com esse repasse, o total de recursos do PAC para obras de mobilidade no Distrito Federal já alcançou R$ 4 bilhões.

O principal empreendimento executado, até agora, com a ajuda do governo federal é o trecho sul do Expresso-DF, que deve ser inaugurado ainda neste semestre. A ideia do projeto é criar corredores exclusivos para veículos de transporte público articulados, o que vai reduzir de maneira significativa a demora dos trajetos. A primeira etapa vai beneficiar moradores de regiões como Gama, Santa Maria e Park Way, pois liga essas áreas ao centro da capital federal.

Prioridade
Depois da entrega do trecho sul, a prioridade passará a ser a obra da porção norte do Expresso DF. O objetivo é organizar o trânsito entre o Plano Piloto e cidades como Sobradinho e Planaltina. Ao todo, serão 60km de obra, com mais de 50 estações ao longo do percurso. O governador Agnelo Queiroz comemorou a liberação dos recursos do PAC. “Além do Expresso DF Norte, vamos começar a fazer os projetos para o trecho sudoeste, que vai atender cidades como o Núcleo Bandeirante, o Riacho Fundo e o Recanto das Emas. Também vamos investir recursos para a construção das estações de metrô nas quadras 104, 106 e 110 da Asa Sul, que nunca foram feitas”, explica Agnelo Queiroz.
Veja o original clicando aqui.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Triste situação das calçadas na W3 Sul



Pessoal,

Segue um link do Portal Mobilize sobre as condições das calçadas na via W3 Sul. Uirá Lourenço fez um interessante vídeo em fevereiro de 2013 e outro exatamente 1 ano após, em fevereiro de 2014. Verifica-se que, mesmo em condições precárias, as calçadas não tiveram qualquer investimento. 


No mesmo período, diversas ruas e avenidas da capital federal foram recapeadas para o uso de veículos automotores. Além da precariedade das calçadas, os vídeos mostram o constante uso das calçadas por carros de passeio como estacionamento, obrigando os pedestres desviarem pela rua. No primeiro vídeo (Fev/13), no minuto 2:10, reparem na dificuldade de um pedestre com deficiência visual para atravessar a avenida W3 Sul.

A Lei da Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587), de janeiro de 2012, estabelece como diretriz a priorização do transporte não motorizado sobre o transporte motorizado (art. 6º, II). Adicionalmente, a Lei tem como princípio a Acessibilidade Universal (art. 5º, I).

Desta forma, desde do primeiro vídeo, de fevereiro de 2013, já era possível seguir as orientações da Lei Federal e ter requalificada a calçada na Via W3 Sul, dando condições adequadas de trânsito para pedestres, com acessibilidade. Recursos haviam. Mas houve uma priorização inversa: investiu-se no asfalto no lugar da calçada.

É importante que a próxima gestão governamental no DF siga a Política Nacional de Mobilidade Urbana. É preciso concentrar os investimentos no transporte público, nas calçadas e infraestruturas cicloviárias. Caso contrário, nossa querida Brasília estará fada a ser uma cidade insustentável, inacessível, não democrática e desumana (feita para carros e não para pessoas).

Pense nisso!

Estou com vocês para uma melhor mobilidade urbana!

Grande abraço!
Higor Guerra.

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terça-feira, 11 de março de 2014

Especial Tóquio: Lições Sobre o Transporte Urbano


Estimadas(os),

Recentemente meu grande amigo, Geraldo Garcia, fez um curso no Japão sobre planeamento urbano, com ênfase no transporte urbano. Ele nos enviou algumas lições que aprendeu e vivenciou por lá. O aprendizado veio em momento oportuno, uma vez que Brasília e outras grandes cidades brasileiras vivem um caos na mobilidade urbana. 

A Região Metropolitana de Tóquio é mais do que 10 vezes maior do que Brasília e cidades do entorno. A lição aprendida é que é possível viver em uma cidade grande sem muitos problemas de mobilidade urbana. Chamou-me a atenção o planeamento urbano integrado, a quantidade de deslocamentos feitos por automóvel, a decisão de implantar ruas exclusivas para o pedestre, a rede e a qualidade do transporte público, além de aproveitar as infraestruturas de transporte para promover o desenvolvimento urbano.

Muito bom! Temos que analisar as boas práticas nacionais e internacionais e promovê-las, no que for possível, em nossa querida cidade! 

Geraldo, parceiro, meu muito obrigado e estamos juntos por uma Brasília melhor!

Um forte abraço!
Higor Guerra

Tóquio – Lições Sobre o Transporte Urbano

Estive no Japão durante 2 meses no final de 2013 participando do treinamento “Comprehensive Urban Transportation Planning and Project”. O curso contou com a presença de pessoas de 17 diferentes países, todos, países em desenvolvimento.

E não poderia haver lugar melhor para estudar transportes urbanos: A região metropolitana de Tóquio tem uma população de 37 milhões de habitantes, o que representa quase o dobro da população da grande São Paulo e mais de 10 vezes a do Distrito Federal, e Tóquio é uma cidade limpa, moderna, organizada, grandes espaços abertos mesmos nas regiões mais adensadas e muitas, mas muitas mesmo, ruas exclusivas para pedestres. 

Tama New Town

O transporte público funciona de tal forma bem que apenas pouco mais do que 10% dos deslocamentos pessoais na cidade são feitos com o uso do automóvel, ainda que a infraestrutura viária seja de ótima qualidade e conte com uma rede de vias expressas com mais de 300 km. O resultado é que Tóquio, grande como é, sofre menos com engarrafamentos do que qualquer cidade brasileira com mais de 1 milhão de habitantes. O metrô de Tóquio tem 13 linhas e 290 estações percorrendo 304 km, ele ainda é acrescido dos trens urbanos que formam um anel em torno e com linhas por dentro da região central da cidade, além de um conjunto de outras linhas de transportes sobre trilhos menores, como monorails, que fazem a conexão com as áreas mais distantes do centro. Este gigantesco e complexo sistema possibilita que as pessoas circulem por todos os lugares da cidade usando o transporte público. Mas não só esta abrangente cobertura incentiva seu uso intensivo, outros cuidados são também importantes: O metrô e os trens são pontuais, circulam em grande quantidade e alta frequência durante todo o dia, têm qualidade, oferecem segurança e há uma fartura de informações em todas as estações sobre as linhas, os itinerários e as tarifas.

Odaiba – Yanamote line

Uma das mensagens mais importantes que assimilei no treinamento é que o planejamento dos transportes urbanos é indissociável do planejamento urbano, a área urbana deve ser vista de forma orgânica e, neste paralelo, os transportes urbanos representariam o sistema circulatório do organismo. Uma novidade conceitual que conheci neste período foi o TOD – Transit Oriented Development que propõe o desenvolvimento de centros urbanos ao longo das linhas de metrô e trem urbano e, em especial, em torno de suas estações. São áreas residenciais e comerciais adensadas, podendo incluir shoppings, universidades, hospitais, órgãos de governo e, certamente, grandes prédios residenciais. Estas estações devem ser agradáveis aos pedestres, oferecendo grandes calçadas e passarelas, e acessíveis aos ciclistas oferecendo, inclusive, estacionamentos para as bicicletas.

Estação Central de Tóquio


No Brasil há uma carência muito grande no que se refere aos transportes coletivos e, portanto um desafio importante para os próximos anos. Há um uso excessivo dos transportes individuais motorizados, e, mesmo com os grandes investimentos atuais em transporte público pelo país, a precariedade do planejamento pode fazer com que os resultados obtidos não tragam os benefícios na escala esperada. Os conceitos absorvidos no Japão são perfeitamente aplicáveis às nossas cidades e a expectativa é que possamos rever as regras dos nossos programas de suporte financeiro aos municípios de forma que os investimentos do governo sejam, de forma mais efetiva, indutores do desenvolvimento dos nossos municípios e tragam os tantos benefícios que o transporte público traz para as áreas urbanas e para seus moradores.

JR East - Tohoku Through Line

Geraldo Freire Garcia
Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental
Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana
Ministério das Cidades
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segunda-feira, 10 de março de 2014

Obras na Rodoviária do Plano Piloto


Pessoal,

Divulgando! Em virtude das obras do Expresso DF (BRT Sul - Gama/Santa Maria), a Rodoviária do Plano Piloto está sendo adequada (semana passada chegamos a comentar como seria essa adequação da Rodoviária para receber os ônibus articulados e bi-articulados do BRT Sul, clique aqui para rever a matéria). Essas obras impactam tanto o usuário do transporte público coletivo como no tráfego geral de veículos na região. Para saber mais, vejam a reportagem do Portal G1 e o vídeo do Portal R7.

Não entendo. O GDF está veiculando uma série de anúncios na TV, inclusive em horários nobres como nos comerciais do Fantástico, sobre as suas ações. Não sei quanto custa uma propaganda dessas, mas imagino que seja uma grana. 

Dito isso, eu pergunto: por que, para o usuário do transporte público coletivo, o GDF coloca apenas umas cópias em papel A4 espalhadas na Rodoviária, informando as mudanças das plataformas dos ônibus? Pelas reportagens, houve muita confusão. Nem mesmo nos totens não havia essa informação.

Vamos fazer nossa parte e ajudar a divulgar essa informação! Aproveite e me ajude a divulgar o nosso blog ;)

Um forte abraço!
Higor Guerra

Obras do Expresso DF mudam embarque
na rodoviária do Plano
Coletivos que atendem o Entorno atendem na plataforma superior.
Ônibus que usavam B e F também tiveram local alterado.
10/03/2014 07h04 - Atualizado em 10/03/2014 07h04
G1 DF

As obras do Expresso DF Sul na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, provocaram alterações no terminal: a partir de agora, os coletivos das plataformas D e E, que atendem o Entorno do DF, estão no andar superior, enquanto os ônibus que usavam a B e a F ficaram no lugar antes destinado ao embarque e desembarque de passageiros que iam para os municípios goianos.

De acordo com o DFTrans, os veículos que utilizavam a B e a F transportam passageiros para Santa Maria, Gama, Recanto das Emas, Guará, Riacho Fundo I e II, Samambaia, Cruzeiro e Sudoeste.

Os locais foram sinalizados para facilitar a identificação por parte dos passageiros. Além disso, a autarquia disponibilizou funcionários para esclarecer dúvidas nos primeiros dias da operação.
Original clique aqui.

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Vídeo do Portal R7: http://videos.r7.com/obras-mudam-embarque-e-desembarque-na-rodoviaria-do-plano-piloto/idmedia/531db86a0cf2a4ce3263043e.html

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sábado, 8 de março de 2014

Feliz Dia das Mulheres!

Queridas leitoras,
 
Neste dia especial, quero parabenizá-las pelo Dia Internacional das Mulheres!
 
São muitas as dificuldades para circular nas grandes cidades brasileiras, especialmente para as usuárias do Sistema de Mobilidade Urbana.
 
Por falta de infraestruturas adequadas e por falta de educação de alguns motoristas, muitas ciclistas precisam fazer um esforço físico maior e ter uma boa dose de coragem para concorrer com veículos motorizados nas vias urbanas.
 
Algumas mulheres que usam o transporte público coletivo sofrem com assédios em trens e ônibus lotados. E aquelas guerreiras que acordam cedo para ir ao trabalho e sofrem com a falta de ônibus e com um serviço de transporte inadequado e, quando voltam para casa no fim da tarde ainda precisam dar conta da família e da casa.
 
Há ainda mulheres que encaram calçadas desniveladas e esburacadas em cima de um salto alto. Outras precisam ter muita paciência com a brutalidade e agressividade do trânsito.
 
Muitas mães precisam levar seus filhotes a diversas atividades: posto de saúde, escola, compras etc. Nisso, elas precisam empurrar carrinhos de criança em calçadas estreitas e sem acessibilidade e com um poste de iluminação no meio do caminho.
 
E o sentimento de insegurança naqueles espaços sem a devida iluminação?
 
É... Temos muita coisa para melhorar. Mas, com a garra feminina, é possível vislumbrar uma cidade melhor!
 
Um grande abraço a todas! Estou junto com vocês!
 
Higor Guerra.

Escuridão no Metrô DF


Olá pessoal!

Ontem o brasiliense que usa o metrô teve dificuldade na volta para casa. Segundo informações, houve problemas na subestação de energia que alimenta o metrô. O sistema operava com lentidão e chegou a faltar energia em algumas estações. Muitos usuários tiveram que utilizar o ônibus, pois as estações chegaram a ser fechadas, mas posteriormente foram abertas. Saiba mais, clicando aqui

Eu havia recebido algumas ligações dizendo que o metrô estava com problemas. Chegando na Estação Central (Rodoviária do Plano Piloto), me deparei com uma escuridão (veja a foto). Como não havia eletricidade, as catracas não estavam operando. As portas foram abertas para que os usuários pudessem acessar o sistema sem pagar a tarifa.

A minha viagem foi bem tranquila. Não havia excessos de passageiros e nem lentidão do trem. Mas, um amigo me ligou dizendo que a viagem dele tinha durado quase uma hora a mais do que o normal.

Quem acompanha o nosso blog com frequência já percebeu que problemas relacionados com o sistema elétrico do metrô estão virando uma constante. É preciso que as autoridades tomem atenção devida sobre o assunto. O Metrô-DF é um patrimônio de Brasília e precisa ser muito bem cuidado! Se temos problemas com o sistema elétrico, então que sejam investidos recursos para sanar esses problemas. O que não dá, é ficar fazendo reparos toda vez que ocorre problemas. 

Se esse tipo de problema continuar, muitos usuários vão acabar perdendo a confiança e tendo que buscar outras alternativas para seus deslocamentos. Como não temos alternativas de transporte coletivo atrativas, a tendência é mais carros nas ruas, agravando sobremaneira os problemas de congestionamentos, por pura falta opção. 

Vamos juntos zelar pelos nossos bens coletivos! Para isso, contem comigo!

Um forte abraço!
Higor Guerra

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sexta-feira, 7 de março de 2014

Tão rápido quanto uma tartaruga manca

Estimadas(os),

A foto acima retrata um pouco da ineficiência que nosso sistema de transporte público coletivo sofre todos os dias. Uma fila de ônibus para acessar a Rodoviária do Plano Piloto (olha que nem vou falar do tamanho do desnível na calçada).

Ontem no fim da tarde, eu peguei um ônibus da TCB que faz a linha Rodoviária do Plano Piloto - Esplanada dos Ministérios. Vindo da Esplanada dos Ministérios, nas proximidades da rodoviária, a primeira faixa a esquerda (que dá acesso dos ônibus à rodoviária) estava parada. Percebi que existiam muitos ônibus à frente em uma completa desordem de preferências: uns atravessados e outros tentando forçar a barra para entrar.

Pensei que fosse uma situação temporária. Mas, os minutos iam passando e nada do nosso ônibus avançar. Como havia tempo que não pegava essa linha, perguntei a um usuário se essa demora acontecia todos os dias. Ele me disse que geralmente há uma confusão para acessar a rodoviária, mas que hoje estava demorando mais do que o normal.

Disse-me ainda que, da parada onde ele pega o ônibus, gasta-se cerca de 15 minutos para chegar ao box na rodoviária, mas hoje já havia se passado 25 minutos e nada de conseguir entrar na rodoviária. Imaginem: 10 minutos a mais de vários ônibus ligados despejando CO2 na atmosfera! Fora outras deseconomias e prejuízos aos cidadãos!

Enquanto umas mulheres comparavam a velocidade dos pedestres com do nosso ônibus, eu conversava com aquele usuário sobre o que poderia ser feito para melhorar aquela situação. Ele sugeriu menos ônibus na região, com integração de algumas linhas fora da área central em pequenos terminais. Eu sugeri uma requalificação da rodoviária e suas proximidades, com faixas exclusivas facilitando o acesso dos ônibus, além de rever toda a operação das linhas que vem das cidades do entorno do DF. Agora imaginem: como vai ser receber na rodoviária os ônibus bi-articulados que vão vir do BRT Sul (Gama/Santa Maria).

Seja qual for a solução, uma coisa é certa: é inadmissível um sistema de transporte público coletivo possuir tanta ineficiência, tanto tempo perdido. A rodoviária necessita urgentemente de uma requalificação da infraestrutura e otimização dos serviços que lá operam. Tal medida é boa para todos: usuários, governo e empresários, além de ganhos também da sociedade.

Certo momento, após bastante tempo parado, uma voz feminina urge no fundo do ônibus: "abre a porta motorista!". Estávamos ainda entrando na rodoviária, longe da plataforma de desembarque, junto com outros ônibus que circulavam na mesma velocidade que uma tartaruga manca. Mesmo assim o motorista abriu as portas. Acabei descendo junto com os outros e tomei meu rumo.

Estamos juntos no combate às ineficiências!

Um grande abraço!
Higor Guerra

quinta-feira, 6 de março de 2014

Transporte de má qualidade gera impactos negativos

Estimadas(os),

Em outras oportunidades, comentamos os impactos negativos gerados por um Sistema de Mobilidade Urbana deficitário e de má qualidade, sobretudo no transporte público coletivo. Há prejuízos nos aspectos sociais, econômicos e ambientais, além do impacto negativo na vida do usuário (indivíduo).

A equipe do Akatu busca desenvolver trabalhos voltados ao consumo consciente para um futuro sustentável (clique aqui para acessar o site do Akatu). Na área da mobilidade urbana, eles fizeram uma pesquisa e uma análise combinando dados do IBGE e do IPEA em nove Regiões Metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Curitiba e Porto Alegre), onde chegaram a alguns impressionantes números que podem ser visualizados no seguinte link: http://www.engenhariacompartilhada.com.br/Noticia.Aspx?id=417393. Vale a pena a leitura para ter uma noção dos impactos negativos ocasionados por um sistema de mobilidade urbana deficitário e de má qualidade.


As condições de deslocamento do usuário estão diretamente associadas a sua qualidade de vida (relembre isso clicando aqui). Investir em melhores condições de mobilidade urbana é investir na sociedade, na economia, no meio ambiente, na qualidade de vida do cidadão.

Um grande abraço!
Por uma cidade sustentável, acessível, democrática e humana!
Higor Guerra

Alexandre Sabiá, obrigado pela sugestão de matéria, um forte abraço!

quarta-feira, 5 de março de 2014

Não teve jeito...

Prezadas(os),

Infelizmente o carnaval deste ano registrou aumento no número de acidentes nas rodovias do Distrito Federal em relação ao ano passado, conforme dados da Polícia Rodoviária Federal. Isso ocorreu mesmo com a campanha de prevenção de acidentes de trânsito para o carnaval (veja a matéria aqui).

Nesse aumento da violência no trânsito, as perdas das vidas de três seres humanos estão registradas. Famílias passarão momentos amargos e dolorosos nas próximas semanas em decorrência das mortes e dos feridos. Em estradas piauienses, quatro pessoas de uma mesma família do DF também morreram em um acidente. Vejam a matéria do Portal G1 abaixo.

Já comentamos em outras postagens que historicamente a maioria dos acidentes ocorrem por falhas humanas, ou seja, por imprudência dos motoristas. Assim, as campanhas de educação e as fiscalizações nas rodovias são fundamentais para redução desses acidentes. Uma legislação mais rigorosa também é essencial, a exemplo da Lei Seca (imaginem se não tivéssemos essa lei...).

Que venham investimentos continuados em campanhas de educação e maior fiscalização para que possamos ter um trânsito menos agressivo e com menos dores para as pessoas e seus familiares.

Um forte abraço e estamos juntos por um trânsito mais seguro.
Higor Guerra

Número de acidentes nas estradas do DF 
cresce 12% no carnaval, diz PRF
Foram 49 ocorrências em 2014, contra 55 no ano passado, diz polícia.
Três pessoas morreram neste ano; em 2012 foram duas mortes.

Fonte: G1 DF - 05/03/2014 08h06- 
Atualizado em 05/03/2014 08h15

O número de acidentes em estradas do Distrito Federal durante os quatro dias de carnaval aumentou 12,2% em 2014. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, foram 55 ocorrências neste ano, contra 49 no ano passado. O número de mortes também cresceu. Foram três neste ano, contra duas no ano passado.

As principais causas dos acidente foram a negligência e a imperícia dos motoristas, de acordo com o inspetor Daniel Bonfim, da PRF. Ele afirma que a chuva contribuiu para o crescimento no número de ocorrências.

“Boa parte das pessoas não diminui a velocidade, o que aumenta as chances de acidente, principalmente com vítimas”, diz.

O inspetor informou que foram realizados 455 testes de bafômetro nos quatro dias de carnaval. Foram aplicadas oito multas a motoristas que dirigiam sob efeito de álcool. Três pessoas foram presas por embriaguez ao volante.

Segundo a PRF, 200 mil pessoas deixaram o DF neste feriado. A expectativa é que a maior parte retorne à capital federal na manhã desta quarta-feira (5), principalmente pela BR-020, que dá acesso às cidades do Nordeste brasileiro.

Piauí
No domingo, quatro pessoas de uma mesma família, moradores de Ceilândia, morreram em um acidente na PI-140, no trecho de Floriano, no Piauí. As vítimas seguiam para o Ceará quando um caminhão perdeu o controle e bateu de frente com o carro.

Cinco pessoas estavam no veículo no momento da colisão. A sobrevivente era companheira do motorista. Ela permanecia internada com quadro estável em um hospital de Floriano na manhã desta quarta.

Os corpos das quatro vítimas foram sepultados na tarde de terça, no cemitério São Francisco de Assis, em Taguatinga.
Acesse a matéria original, clicando aqui.
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