sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

GT de Mobilidade Urbana



Prezadas(os),

Foi criado um Grupo de Trabalho de de Mobilidade Urbana do Movimento Nossa Brasília. Leia abaixo essa ótima iniciativa! Quem tiver interesse poder se cadastrar no grupo. A próxima reunião será dia 13/03/2014.

Acessem o site do Rodas da Paz: http://www.rodasdapaz.org.br/

Um forte abraço!
Higor Guerra

Rodas da Paz participa da reunião de lançamento do GT de Mobilidade Urbana do Movimento Nossa Brasília

No dia 20/02/2014, quinta feira, às 19h, pessoas se reuniram no INESC para debater o tema de Mobilidade Urbana e assim inaugurar o GT de Mobilidade Urbana do Movimento Nossa Brasília.

O lançamento contou com pessoas de diversas representações: estudantes, ciclistas da cidade, representante do Instituto Ethos, do Fora do Eixo, da Carona Solidária, professores, advogados, servidores públicos, usuários de transporte público.

Logo em seguida o Movimento Nossa Brasília foi apresentado pelo Cleo Manhas e a proposta do GT de Mobilidade apresentado pela Renata Florentino. A primeira pergunta provocadora aos presentes foi: “Qual o papel que a sociedade civil pode exercer para melhorar a Mobilidade no DF?” As respostas você pode conferir aqui:https://drive.google.com/#folders/0B-1OaiLjVbrOTVFiVERiejhvbEU, Houve uma discussão a respeito do tema e das respostas ali expostas e algumas falas surgiram, como: “Devemos focar na mudança do consciente coletivo… a proposta de Lúcio Costa foi captar o momento histórico e investir no automobilismo, mas hoje devemos mudar essa concepção”. “A questão não é tão simples. Existem muitos lobbies a serem enfrentados”. “Ferramentas para influenciar a mudança da cultura do carro para o transporte público existem, mas isoladas não fazem a mudança. A melhoria do transporte coletivo é essencial e deve anteceder a isso”. “Devemos discutir a importância da questão das tarifas de ônibus… foi o gatilho que levou milhões para as ruas”.

Após extensa discussão, foi pensado em como compor a agenda do GT a partir dessas respostas. Ocorrerão dois encontros mensais, um encontro aberto de formação,  e uma reunião interna do grupo para sua própria organização ( aberto a quem quiser somar). Por último, foi respondido: “Qual pergunta você faria ao próximo governador?”

Os interessados em participar do GT podem solcitar inscrição nesse link.

A próxima reunião ficou marcada para o dia 13/03/2014 às 19h no INESC.

Com informações do Movimento Nossa Brasília.
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Carnaval 2014: Campanha de segurança de trânsito


Prezadas(os) foliões do Carnaval 2014,

Divulgo a matéria da Assessoria de Imprensa do Ministério das Cidades sobre a Campanha de Trânsito para o Carnaval de 2014. Não vou comentar a matéria, pois acho que o texto já informa os principais elementos para uma condução segura no trânsito. Portanto, só fiz uns destaques (negrito e sublinhado) naquilo que achei mais relevante.

Só acrescento um assunto que o texto não aborda. Para aqueles que forem pegar a estrada de carro, verifiquem antes as condições de segurança do veículo como calibragem dos pneus, estepes, triângulo, luzes de freio e setas, óleo, água, etc. Se possível, levem em uma oficina mecânica para uma checagem básica. Não esqueçam de conferir as documentações do carro e do condutor.

Um forte abraço e boas festas!
Higor Guerra.

Governo Federal lança campanha 
de trânsito para o carnaval de 2014

Assessoria de Comunicação Social
Ministério das Cidades
Ter, 25 de Fevereiro de 2014 15:22

O Ministério das Cidades e órgãos do Governo Federal se unem nesta terça-feira (25/02), para lançar nova campanha de prevenção de acidentes de trânsito no Carnaval 2014. Esta é mais uma ação do Pacto Nacional Pela Redução de Acidentes (Parada- Um Pacto pela Vida). A campanha entra no ar nesta terça e permanece até o próximo dia 09 de março.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o carnaval é o feriado com maior número de mortes nas rodovias federais. Os principais causadores de acidentes são: álcool e direção, velocidade, falta de atenção, cansaço e imprudência. Desde a criação do Parada, em 2011, o número de mortes nas rodovias federais caiu em 27,31%, segundo dados da PRF.

A iniciativa é o resultado da parceria entre Ministério das Cidades, PRF, Ministério dos Transportes, Ministério da Saúde, Ministério da Previdência Social, Ministério da Justiça, Casa Civil, Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e outros órgãos do governo do Distrito Federal.

Com o slogan “Não seja vítima do álcool. Seu Carnaval não precisa acabar assim”, a nova campanha faz uma analogia entre os elementos alegres dos desfiles de Carnaval como os carros alegóricos e a comissão de frente, com a trágica realidade dos acidentes e mortes que acontecem nas ruas e estradas brasileiras nesta época festiva.

O objetivo da nova campanha é causar impacto e sensibilizar a população sobre os cuidados com o trânsito durante as festas, principalmente com relação à mistura de bebida e direção. Respeitar as leis de trânsito, limites de velocidade e, principalmente, não dirigir depois de beber são regras já conhecidas e que fazem toda a diferença na hora de curtir o carnaval com segurança. A expectativa é que os motoristas de todo país se conscientizem sobre a necessidade da mudança de atitude para evitar acidentes e mortes.

A campanha será veiculada nas TVs abertas e fechadas, rádios, jornais, portais na internet, mídia exterior e redes sociais. Os interessados, podem fazer o download da campanha no site do Parada: www.paradapelavida.com.br.

A ação integra a Operação RodoVida, do Ministério da Justiça, que intensifica a fiscalização dos trechos com maior incidência de acidentes no Brasil. As operações são realizadas simultaneamente por órgãos da esfera Federal, estadual e municipal no período de fim de ano, férias e carnaval. A operação Rodovida, que começou em 13 de dezembro de 2013 e vai até 10 de março de 2014, já identificou um índice de fatalidade menor nos acidentes ocorridos neste período em relação ao ano passado. O programa “Vida no Trânsito” do Ministério da Saúde também apoia a campanha de carnaval.

Durante a cerimônia, profissionais socorristas de todo país serão homenageados com a entrega de diplomas. Este é um ato de agradecimento aos profissionais pela dedicação e agilidade no atendimento das vítimas de acidentes de trânsito. A última campanha do Parada lançada pelo Ministério das Cidades teve quatro filmes com o tema Resgate e foi veiculada entre novembro de 2013 e janeiro de 2014. Os filmes, em forma de documentário, apresentavam pessoas comuns ao acompanhar o socorro de vitimas de acidente de trânsito realizado por profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Parada - A redução do número de acidentes de trânsito no Brasil passou a ser uma prioridade para o Governo Federal. Apenas no ano de 2011, o país alcançou a marca de 43.256 vítimas fatais do trânsito. Para reverter este quadro, o governo lançou, em maio de 2011, o Pacto Nacional pela Redução de Acidentes (Parada - Um Pacto pela Vida), com o objetivo de mobilizar agentes públicos e a sociedade para conscientizar os motoristas sobre os riscos do desrespeito às regras do trânsito. As ações são coordenadas pelo Ministério das Cidades.

O Parada foi uma resposta do governo brasileiro à decisão da Assembleia Geral da ONU, que proclamou o período de 2011 a 2020 como a Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito. A iniciativa visa estimular esforços em todo o mundo para conter o elevado número de mortes no trânsito.
Matéria original: clique aqui

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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Gama, Santa Maria, Paranoá e São Sebastião: Paralisação de ônibus prejudica passageiros


Bom dia!

Hoje os usuários do Transporte Público Coletivo de Gama, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá amanheceram com um grande problema: a falta de ônibus. Mais uma vez ocasionado pela falta de diálogo/acordo entre rodoviários e empresários. Parece que a única saída para esses impasses é por meio do envolvimento do usuário no assunto, prejudicando-o em seus deslocamentos. (Leia a matéria do Correioweb abaixo).

Conversei com uma amiga que mora no Céu Azul/GO. Ela me disse que para vir trabalhar no centro da Capital Federal, não há como pegar o ônibus que faz a linha direta, pois costuma estar muito lotado. A opção que lhe resta é embarcar em um ônibus até o Gama e de lá pegar outro para a Rodoviária do Plano. Hoje ela me disse que foi muito complicado chegar ao Plano Piloto em função da paralisação dos rodoviários. Como a paralisação será o dia inteiro, ela ainda não sabe como vai ser a volta para casa.

Lamentável!

Obrigado Waner pela contribuição!

Abraços!
Higor Guerra

Paralisação de ônibus prejudica passageiros
em quatro cidades do DF
Rodoviários reclamam que contratos com as empresas que vão deixar o transporte do DF ainda não foram rescindidos
Rodolfo Costa
Publicação: 26/02/2014 06:46
Atualização: 26/02/2014 07:19



Os moradores de Santa Maria, Gama, São Sebastião e Paranoá devem enfrentar problemas para usar o transporte público nesta quarta-feira (26/2). De acordo com o secretário geral do Sindicato dos Rodoviários, Cláudio Galvão, 70% dos rodoviários do Grupo Pioneira cruzaram os braços, desde as 5h, para reclamar da demora na rescisão dos contratos com as empresas Satélite, Planeta e Cidade Brasília, que devem deixar de operar no Distrito Federal.

A paralisação é de 24h e, segundo o sindicato, apenas as empresas da cooperativa Cootarde e da empresa Rota do Sol, que fazem linhas circulares, devem funcionar. Como elas têm representatividade mínima, quem precisa de transporte para chegar a outras cidades vai encontrar bastante dificuldade. Só no Gama, 380 funcionários deixaram de trabalhar hoje. O reflexo são paradas de ônibus lotadas de passageiros.

Os rodoviários afirmam que, no processo de transição de empresas do transporte público, apenas a Pioneira ganhou a licitação. A Satélite, a Planeta e a Cidade Brasília devem sair, mas os funcionários reclamam que seus direitos trabalhistas ainda estão pendentes. A Pioneira não quitou as dívidas e os trabalhores estão impossibilitados de trabalhar. São 600 pessoas paradas em casa, sem receber salário, segundo o sindicato.

O diretor-geral do DFTrans, Marco Antônio Campanella, afirma que o governo monitora a situação de perto, e espera que a empresa e o sindicato cheguem a um entendimento o mais rápido possível. Ele ressalta que esse foi o único caso problemático na transferência entre as antigas e as novas empresas que circulam no DF. “Quase 10 mil funcionários trocaram de patrão sem problema algum”, garante.

Por meio da assessoria de imprensa, a empresa alega que o governo havia se comprometido a arcar com as rescisões e teria desembolsado recursos para quitar as dívidas de outras empresas, como a Rápido Planaltina. Os funcionários teriam sido convocados a retomar o trabalho enquanto o impasse não se resolve.
Clique aqui para ver a matéria original

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Decifrando a Lei >> Parte 4: Princípios da Política Nacional de Mobilidade Urbana


Prezadas(os),

Quando falamos em princípios nos remete a origem de alguma coisa. Consultando o dicionário podemos ver que a palavra "princípio" significa começo, origem, fonte (http://www.dicio.com.br/). É possível também o uso de algumas expressões relacionadas*: "a princípio" (= no começo), "em princípio" (= em tese), "por princípio" (= por convicção).

A Lei da Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/2012), em seu artigo 5º, estabelece os princípios que fundamentam a Política Nacional da Mobilidade Urbana. Ou seja, ali são apresentados os alicerces no qual nossa política se apoia.

São princípios da Política Nacional da Mobilidade Urbana:

I - acessibilidade universal; 

II - desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais; 

III - equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo; 

IV - eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano; 

V - gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana; 

VI - segurança nos deslocamentos das pessoas; 

VII - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços; 

VIII - equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; e 

IX - eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana. 


O que isso significa? Na prática, isso significa que os políticos e gestores públicos de uma cidade devem observar esses princípios na elaboração dos planos municipais de mobilidade urbana, nas ações e atividades públicas relacionadas ao transporte e à mobilidade urbana e que a aplicação dos recursos públicos também devem ser observados esses preceitos. Assim, por exemplo, a acessibilidade e a sustentabilidade devem ser pré-requisitos em qualquer empreendimento a ser executado pelo Poder Público. Cabe a sociedade exercer o seu poder de controle social e verificar se efetivamente estão sendo observados esses princípios.

Costumo dizer que esses princípios são como as sementes de uma árvore. Se você plantar sementes de lobeira** vai dar fruto da lobeira, e não adianta achar que vai dar abacates. Se você quiser abacates, você precisa plantar o caroço do abacate. Simples assim!

Portanto, se quisermos uma cidade sustentável, acessível, democrática e que valorize o usuário do Sistema de Mobilidade Urbana, é fundamental que desde o início do processo de planejamento sejam observados os princípios da Política Nacional da Mobilidade Urbana.

Por uma melhor mobilidade urbana, contem comigo!
Um forte abraço a todos!
Higor Guerra

*Fonte: http://www.recantodasletras.com.br/
** http://www.biologo.com.br/plantas/cerrado/lobeira.html

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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Lisboa acessível

"Calçadas artísticas" como essa no Chiado serão preservadas
créditos: Lisbon Magazine
Pessoal,

Segue uma matéria divulgado no Portal da Mobilize Brasil referente a um plano aprovado na Assembléia Municipal de Lisboa que visa tornar as calçadas da cidade acessíveis aos cidadãos. Detalhe: há preocupação inclusive com o tipo de material utilizado nas calçadas, respeitando questões culturais e históricas da cidade. Muito bom!

Abraços!
Higor Guerra

Plano quer tornar Lisboa acessível a todos os cidadãos
Objetivo é tirar, até 2017, todas as barreiras que impedem o pedestre de trafegar livremente pelas vias, além de melhorar a qualidade das calçadas da capital portuguesa

Foi aprovado por unanimidade na Assembleia Municipal de Lisboa nesta terça-feira (18) o Plano de Acessibilidade Pedonal, que visa a facilitar a mobilidade do pedestre na capital portuguesa, eliminando, até 2017, todas as barreiras que impedem o seu livre tráfego pelas calçadas e áreas públicas da cidade.

O objetivo do Plano, afirmou o vereador dos Direitos Sociais, João Afonso, é tornar Lisboa uma “cidade para todas as pessoas, de todas as idades, com ou sem deficiência, com mais ou menos condições para andar a pé”, declarou, acrescentando que a iniciativa é “prioridade política do executivo”.

Além de prevenir o aparecimento de novas barreiras e adaptar as edificações existentes, o plano terá uma atuação integrada aos equipamentos municipais, e articulará a rede de transporte público com o espaço da via pública.

O plano faz ainda a distinção entre "calçada artística" e “calçada sem qualidade”. Esta última está associada a uma generalização do uso dos mosaicos de pedra, o que levou à aplicação deste material em zonas pouco adequadas (como ruas inclinadas, já que o polimento acelerado do calcário torna o piso escorregadio), à utilização de materiais de baixa qualidade, ao aumento do volume de trabalho (com redução de tempo de execução e do preço e desencorajando o uso de mão-de-obra especializada) e tornou a fiscalização mais difícil.

O documento orienta que a execução deste plano seja financiada pela própria autarquia, o que não “implica que a Câmara de Lisboa seja a única fonte de financiamento”. Por outro lado, a mudança da calçada será “sempre progressiva”.

“A Câmara de Lisboa não dispõe nem de meios nem de tempo para proceder a uma substituição instantânea ou integral. Não se trata, por isso, de acabar com a calçada. Nem faz sentido afirmar que ou se mantém toda a calçada ou os passeios se tornam uma colcha de retalhos, ou que não se deve alterar o revestimento enquanto não se ordenarem as infraestruturas de subsolo em toda a cidade”, escreve o Diário de Notícias, citando o plano.
Autor: Da redação
Postado em: 20 de fevereiro de 2014
Fonte:Menos um carro
Mobilize Brasil
Acesse a matéria clicando aqui.
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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Mototáxi chegou a Brasília

BRASÍLIA TERÁ MOTOTÁXI E FISCALIZAÇÃO PRECÁRIA
45 SERVIDORES SERÃO RESPONSÁVEIS POR FISCALIZAR 2,5 MIL MOTOTAXISTAS
Publicado: 20 de fevereiro de 2014 às 18:52
Por: André Brito


A lei que passa a permitir a atuação de mototaxistas no Distrito Federal, publicada no Diário Oficial do DF hoje (20), terá 90 dias para ser regulamentada. De acordo com as previsões, serão 2,5 mil profissionais autorizados a transportar passageiros dentro da área permitida.

A cobrança da “corrida” será feita de maneira similar a dos taxis convencionais. Haverá um motocímetro para que o cliente saiba quanto vai pagar e o motociclista deverá fornecer uma touca descartável junto com o capacete.

O problema vai ser para a fiscalização, pois serão apenas 45 fiscais para tomar conta de todos os mototaxistas espalhados pelo DF.

Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/estados/distrito-federal/mesmo-com-fiscalizacao-precaria-brasilia-tera-mototaxi/

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Indo para o Aeroporto de Bike

Prezadas(os),

Recentemente eu publiquei a matéria "Indo para o Aeroporto de Frescão" (relembre aqui). Agora eu sugiro que assistam um vídeo no qual o ciclista Uirá Lourenço sai do fim da Asa Sul e vai até o Aeroporto de bicicleta (clique aqui). 

O vídeo exemplifica bem as dificuldades encontradas por ciclistas ao circular por determinadas vias urbanas do DF. Gostaria apenas comentar um aspecto. Boa parte do trajeto é feito pela Estrada Parque Aeroporto (EPAR), que está recebendo investimentos para ampliação e "modernização" (veja placa da obra em 5min:47seg). Sinceramente não sei o que as intervenções nessa via estão gerando de moderno. Modernização para mim é promover um espaço urbano democrático onde os cidadãos são respeitados independentemente da forma como eles optam por se deslocar nas vias. 

A Lei da Mobilidade Urbana (Lei nº 12.587/2012) traz princípios e diretrizes que estão em tempo com os avanços alcançados em determinados países desenvolvidos e em desenvolvimento. Muitas cidades vem adotando políticas de priorização do transporte por bicicleta e vem colhendo bons frutos disso (veja exemplos clicando aqui). Simplesmente seguir esses princípios e diretrizes já irão conferir outro padrão de qualidade nos deslocamentos urbanos. Não há mistério, basta cumprir a lei que podemos falar em modernização urbana.

Estamos juntos!
Grande abraço,
Higor Guerra

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Controle Social: BRT Sul - Gama, Santa Maria e Plano Piloto


O exercício do controle social é uma importante contribuição do cidadão para uma cidade melhor. Uma forma prática de acompanhar uma obra é por meio de informações oficiais disponibilizadas na internet. É possível comparar a execução de uma obra com as informações prestadas. O controle social também possibilita saber como os recursos públicos estão sendo aplicados.

Aqui no DF, atualmente está sendo feito o BRT Sul que ligará Gama e Santa Maria ao Plano Piloto. O consórcio que executa a obra disponibiliza o site http://www.brtsul.com.br/, no qual é possível acompanhar as obras e conhecer melhor o empreendimento.

Visite o site e exerça o seu controle social!

Abraços!
Higor Guerra.

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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Fumaça no metrô... mais uma vez...


Em um prazo de dois meses o sistema de metrô já registrou 3 ocorrências de princípios de incêndios. Relembre as outras duas clicando nas datas que ocorreram: 20 de dezembro de 2013 e  04 de fevereiro de 2014

Metrô apresenta problema nesta manhã

O veículo começou a apresentar uma nuvem de fumaça na estação da 114 Sul
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Publicação: Terça-feira, 18/02/2014 às 08:45:00
Atualização: 18/02/2014 às 11:24:42
Clique aqui para acessar o original


Na manhã desta terça-feira (18), um trem do metrô apresentou uma nuvem de fumaça na estação da 114 Sul, sentido Ceilândia/Samambaia. O incidente ocorreu por volta de 8h30. O piloto estacionou na estação para que a fumaça parasse e logo seguiu viagem para 112 sul, mas o problema persistiu e os passageiros tiveram que descer.

De acordo com a assessoria do Metrô-DF, foi um problema na tração e o vagão foi recolhido para que se faça uma análise da causa do problema. Por volta das 9h, os trens voltaram a circular normalmente.
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Brasília precisa de transporte público coletivo de qualidade e atrativo, caso contrário mais usuários vão começar a realizar suas viagens com seus carros. Imagine se o metrô do DF parasse de funcionar. Talvez teríamos mais 150.000 carros por dia nas ruas da Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, Águas Claras, Guará e Plano Piloto.

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Manhã de acidentes e um dia de aprendizado...



Hoje Brasília amanheceu com uma série de acidentes: capotamento de uma van escolar na Av. das Nações; outro capotamento na saída da Ponte JK, sentido Asa Sul; outro acidente na DF-180; atropelamento por um carro e uma moto no Eixão Sul, resultando na morte de uma senhora de 66 anos; colisões e engavetamentos em outras vias. Realmente uma manhã de muita dor para os brasilienses. 

(Saiba mais sobre esses lamentáveis acidentes clicando aqui).

Em outras oportunidades já comentamos sobre os danos que os acidentes ocasionam para a sociedade e, especialmente para as famílias diretamente afetadas, principalmente quando há ocorrência de mortes ou vítimas graves. (Clique aqui e relembre). Vou agora falar um pouco do impacto dessas ocorrências na minha manhã de hoje.

Normalmente vou ao meu trabalho de metrô. Todavia, hoje eu tinha uma série de compromissos externos e resolvi sair de casa usando o carro, pois acreditava que ia ser mais rápido, visto a flexibilidade que o carro proporciona. Liguei o rádio e coloquei nas notícias de trânsito, que não paravam de anunciar esses acidentes que acabamos de comentar. Os repórteres de plantão também anunciavam as vias, quase todas congestionadas, inclusive a que eu ia utilizar, a EPTG. Pensei: vou ter que enfrentar isso.

Ocorre que peguei congestionamento ainda dentro de Águas Claras em vias que nunca havia visto um trânsito tão caótico. Desisti de ir de carro. Voltei para casa e deixei o carro. Comuniquei lá em casa que iria adiar alguns compromissos.

Fui para a estação do metrô e peguei um trem lotado, mas pelo menos consegui ler um livro. A viagem foi bem rápida e desci na Estação Central. Na Rodoviária do Plano Piloto, eu fui a um totem buscar informações de ônibus para a L2 Sul. Lá indicava as baias e os horários. Até que haviam muita oferta de ônibus para mim. Embarquei em um ônibus novo da Linha 114, operado pela Pioneira (Área 1). Apesar do atraso para sair, a viagem foi bem tranquila.

Gostei do sistema de acessibilidade eletrônico para cadeirantes que permite melhor embarque e desembarque. Havia uma usuária cadeirante no nosso ônibus. Quando ela foi desembarcar, o cobrador teve que sair do seu posto para acionar eletronicamente o elevador. A usuária não precisou de outra ajuda, por conta própria conseguiu desembarcar. Muito bom essa independência! O tempo total para o desembarque foi cerca de 1 minuto. Só acho que o sistema poderia ser acionado pelo próprio motorista, sem necessidade de sua ausência do posto de trabalho.

Desci na parada da 608 Sul. Resolvi o que tinha para resolver e na saída do estabelecimento um casal de pessoas com deficiência visual me pediu ajuda para atravessar a Av. L2 Sul. Prontamente procurei auxiliá-los. A mulher segurou no senhor que colocou sua mão esquerda no meu ombro e assim fui guiando-os. Passamos na faixa de pedestre semaforizada. Foi bem tranquilo, exceto a parte de uma poça d'água junto à rampa da calçada. Avisei-os sobre a poça. Eles tentaram esticar ao máximo as pernas, mas não teve jeito, acabaram acertando a poça que possuia dimensões bem generosas. Após a travessia da L2 Sul, me prontifiquei de levá-los até a parada de ônibus, mas eles me disseram que estavam tranquilos e que poderiam continuar a viagem a sós. Tenho um colega que também tem deficiência visual e ele me disse que para um cego o que mais importa é a sua independência. Voltei a travessar a via L2 Sul para poder pegar meu ônibus no outro sentido, desta vez rumo ao meu trabalho.

Hoje eu fiquei triste em saber a quantidade e gravidade dos acidentes. Fiquei também frustado em não poder resolver tudo aquilo que havia planejado. Porém, hoje foi um dia que aprendi um pouco mais sobre as dificuldades que muitas pessoas levam em suas vidas em função de algum tipo de restrição e como essas pessoas lidam para tentar resolver suas necessidades, mesmo em uma cidade que ainda carece de infraestruturas de acessibilidade.

Um grande abraço!
Higor Guerra.

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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Autoridades estacionam em locais impróprios para celebrar inauguração de obras

Ontem houve a inauguração das obras de implantação do Parque Vivencial do Setor "O", Ceilândia. Segundo informações do site do GDF (clique aqui), o parque será um espaço para lazer e esporte que contará, entre outros, com pistas para caminhada e ciclismo.

No evento muitas autoridades, anúncios de investimentos, fotos etc. Entretanto, nos bastidores cenas deprimentes de veículos com a identificação do governo estacionados em frente das garagens dos cidadãos do Setor "O" que moram próximos ao local do evento, conforme fotos encaminhadas ao nosso blog.

O carro vermelho na foto abaixo, segundo relatos dos cidadãos presentes, é do setor de impressa do Governo, ficando impune do auto de infração do DETRAN, que estava presente no momento da infração. Vejam como o "motorista profissional" tenta se aproximar o máximo possível do carro de trás para atrapalhar menos aqueles que circulam na área. Qual é a dificuldade em circular com o carro e estacionar em local apropriado? No Setor "O", é possível estacionar nas entrequadras comerciais.


Motorista de ônibus quando comete infração de trânsito tem que pagar multa e ainda recebe pontos na carteira. O cidadão comum quando comete infração de trânsito também paga multa e recebe pontos na carteira. As autoridades e agentes públicos deveriam ser as primeiras pessoas a dar exemplo. Penso que as infrações de trânsito cometidas por agentes/autoridades públicos, no exercício de suas atividades, deveriam ter as penalidades aplicadas e majoradas, e não aliviadas. 

Euzer Otto, agradeço as contribuições! Faço votos para que tenhamos um espaço urbano que seja respeitado por qualquer cidadão ou autoridade.

Um grande abraço!
Higor Guerra

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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Que tal um caiaque?



Pessoal,

Vejam essas fotos. Resultado de 10 minutos de chuvas intensas de ontem (13/02/2014) na 710 Norte. É preciso providenciar soluções urgentes na drenagem e no escoamento das águas pluviais. Passam os anos e nossos cidadãos continuam sofrendo com esse problema. Áreas mais baixas são mais afetadas. A medida que a cidade cresce mais concreto/asfalto é implantado, reduzindo a capacidade natural de drenagem do solo e aumentando o volume de águas na superfície. Falta planejamento e controle nas ações públicas. Nesta situação apresentada nas fotos, todos são prejudicados em seus deslocamentos, além dos danos aos patrimônios e riscos à saude.


Agradecimento especial ao advogado e amigo Dr. Márcio Lima que colaborou com as fotos.

Grande abraço!
Higor Guerra

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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Vídeo: Transporte por Bicicleta

Prezadas(os),

Divulgando mais um Vídeo do site http://www.streetfilms.org/moving-beyond-the-automobile/
Este vídeo aborda sobre o Transporte por Bicicleta e faz parte de uma série sobre mobilidade urbana. Vale a pena conferir! Quem preferir, pode acessar o site acima e assistir também em alta definição e legenda para o português. Depois postaremos os outros vídeos da série.

O vídeo mostra que é possível o deslocamento de bicicleta nas grandes cidades, proporcionando um ambiente mais saudável, agradável e racional. Inclusive essa prática é uma tendência em muitos países. Entretanto, para que isso ocorra, há necessidade de mudanças, especialmente nas decisões políticas que são tomadas. É preciso pensar as nossas cidades de forma sustentável, acessível, democrática e humana. Caso contrário, o usuário do Sistema de Mobilidade Urbana acaba ficando sem opção, tendo que realizar seus deslocamentos de carro.

É preciso que tenhamos uma cidade que dê opções de deslocamento aos seus cidadãos!

Grande abraço!
Higor Guerra

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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Os buracos da vida (dos pedestres)

Buraco na calçada do Setor de Autarquias Sul. Imaginem esse buraco a noite! É para quebrar a perna! Nas proximidades, não encontrei um buraco no asfalto. Por que para os pedestres existe esse descaso?


Abraços!
Higor Guerra

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Ponte JK: Cena desanimadora

Essas são as cenas desanimadoras que meu meu amigo, o Advogado Dr. Márcio Lima, e outras milhares de pessoas tiveram que enfrentar hoje cedo para acessar a Ponte JK em direção ao Plano Piloto. Segundo o relato, houve um acidente que complicou tudo.

É fundamental ter a opção pelo transporte público coletivo de qualidade e de circulação rápida em espaço exclusivo, sem interferências externas que podem prejudicar a fluidez.

Todavia, a região carece de infraestruturas que priorizem a circulação do transporte público coletivo. Só mesmo o carro serve como meio para as viagens diárias casa-trabalho-casa.


Obrigado Márcio pelas contribuições! Estamos na luta para uma melhor mobilidade urbana no DF!

Grande abraço!
Higor Guerra

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R$ 143 bilhões em mobilidade urbana



Bom dia!

O Governo Federal informou investir R$ 143 bilhões em mobilidade urbana, com foco no transporte sobre trilhos. Veja a matéria abaixo divulgada pelo Correio Braziliense. 

Governo investe R$ 143 bilhões em mobilidade urbana, diz Dilma Segundo a presidente, o governo está priorizando o transporte sobre trilhos porque é um transporte de alta capacidade
Agência Brasil
Publicação: 10/02/2014 09:57 Atualização: 10/02/2014 10:21 


A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (10/2) que o governo federal, em parceria com estados e municípios, está investindo R$ 143 bilhões em mobilidade urbana. Segundo a presidente, a prioridade é o transporte sobre trilhos: são R$ 33 bilhões só do governo federal para construir metrôs em nove cidades brasileiras. "Nosso objetivo é ampliar e acelerar as obras, que vão tornar o transporte coletivo mais confortável, rápido e muito mais seguro e com um preço bem acessível".

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma informou que o investimento contempla mais de 3,5 mil quilômetros em obras de transporte coletivo, que incluem metrôs, trens urbanos, monotrilhos, veículos leves sobre trilhos (VLTs), além dos corredores de ônibus. “Começamos com R$ 93 bilhões e fomos aumentando os recursos em mais de R$ 50 bilhões, a partir do Pacto da Mobilidade Urbana que eu anunciei em junho do ano passado. Vamos diminuir o tempo que as pessoas perdem no trânsito e devolvemos a cada uma delas um tempo precioso de vida.”

Segundo a presidente, o governo está priorizando o transporte sobre trilhos porque é um transporte de alta capacidade. “E, ao mesmo tempo, garante o deslocamento dos passageiros de forma muito mais rápida e segura. Não há interrupção pelo trânsito, por exemplo. É um transporte direto. Quanto maior a cidade ou quanto maior a região metropolitana, mais o transporte sobre trilho é importante.”

Dilma destacou que foram construídos ou estão em implantação em seu governo metrôs em nove cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte. “Só para fazer o metrô, o governo federal está colocando R$ 33 bilhões em investimentos. Outros R$ 15,5 bilhões são a contrapartida dos estados e municípios. E, além desses recursos, as empresas privadas também participam dos investimentos.”

A presidente também lembrou que o governo está investindo em VLTs, monotrilhos, trens urbanos e aeromóveis (trens suspensos). “São R$ 14 bilhões para essas obras e, muitas delas, serão integradas aos metrôs. Isso porque integração é a palavra-chave do modelo de transporte coletivo que queremos para as nossas cidades.” O prazo de financiamento das obras de transporte coletivo é 30 anos, com juros de 5,5% ao ano. Estados e municípios têm quatro anos de carência, ou seja, só começam a pagar quatro anos depois.

Fonte: CorreioBraziliense (clique aqui para ver o original)

Pelo jeito não faltam recursos públicos para o tema, mas é preciso saber também se temos bons projetos para que esses recursos possam ser bem aplicados o mais rápido possível.

Abraços!
Higor Guerra

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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Tarifa do Metrô por R$ 2,85: Desconto de 15 centavos para quem usar os cartões Flex e Múltiplo.

Atenção usuários do Metrô-DF!

Agora o Metrô-DF está com descontos na tarifa para os usuários dos cartões Flex e Múltiplo. Vejam a matéria abaixo, ou acessem o original clicando aqui.

Metrô-DF dá bônus para uso dos cartões Flex e Múltiplo
Coordenação de Comunicação Social
Quinta, 06 Fevereiro 2014

O Metrô-DF iniciou uma campanha promocional que oferece um bônus a quem utilizar os cartões Flex e Múltiplo. A idéia é incentivar os usuários a carregarem créditos equivalentes a várias viagens, em vez de comprar o cartão unitário a cada vez que usar o metrô. Dessa forma, a Companhia espera evitar possíveis filas nas bilheterias das estações de maior movimento, principalmente nos horários de pico.

O bônus de 5% passou a valer no dia 5 de fevereiro. Para participar da promoção basta optar pelos cartões Flex ou Múltiplo e ao passar pelo bloqueio, automaticamente, o bônus será creditado. Isso significa que ao utilizar o transporte de segunda a sexta-feira, quando o valor da passagem é de R$3, será cobrado apenas R$2,85 e R$0,15 ficará retido no cartão. Assim, a cada 20 viagens, uma sairá de graça.

Quem já possuía um desses cartões antes do dia 5 de fevereiro, precisa revalidá-lo nas bilheterias ou fazer uma nova recarga para ter direito ao bônus. Além da economia para o usuário, a medida tem por objetivo evitar filas, fidelizar os usuários aos cartões Flex e Múltiplo, facilitar o acesso ao sistema e proporcionar uma operação mais dinâmica.

Para um maior controle e segurança, os dois cartões permitem a consulta do saldo a qualquer momento nas bilheterias e nos totens instalados em todas as estações.

Cartão Flex

O Cartão Flex pode ser adquirido diretamente nas bilheterias. Ele não fica retido no bloqueio e deve ser levado junto com o usuário para o uso em futuras viagens. A cada acesso é debitado exatamente o valor relativo à tarifa do dia, observando as diferenças de R$3 de segunda a sexta-feira e R$2 aos finais de semana e feriados.

Cartão Múltiplo

O Cartão Múltiplo é adquirido mediante cadastro prévio no site (www.metro.df.gov.br/cartoes/cartao-multiplo.html) e proporciona ainda mais segurança ao usuário. O cartão permite ainda a inserção de créditos pela internet e, em caso de extravio, é possível recuperar o crédito existente, uma vez que os dados ficam armazenados num sistema e não no próprio cartão.

Vale a pena! Ajudem a divulgar isso!

Grande abraço!
Higor Guerra

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sábado, 8 de fevereiro de 2014

Indo para o Aeroporto de Frescão


Olá pessoal,

Hoje vou falar da viagem que fiz saindo de Águas Claras para o Aeroporto de Brasília. Se eu fosse de táxi iria gastar no mínimo uns R$ 50,00. Resolvi ir de metrô até a Estação 114 Sul e de lá pegar um ônibus executivo para o Aeroporto (também conhecido como Frescão), gastando R$ 11,00 (R$ 3,00 do metrô + R$ 8,00 do executivo). É notória a economia usando o sistema de transporte público coletivo em relação ao táxi: cerca R$ 39,00. Mas, como será o tempo de viagem, o conforto, a segurança, a confiabilidade etc? Quero passar uma ideia para vocês, caso queiram optar pela linha executiva de ônibus da Empresa TCB (Linha 113) que liga o Aeroporto ao centro da Capital Federal (conheça os horários e o itinerário da linha clicando aqui). Vamos lá!

Saí de casa às 8:05h e cheguei na Estação Águas Claras do Metrô às 8:15h. Levei apenas uma mochila. Peguei um trem não muito cheio e desci na Estação 114 Sul às 8:40h. Precisava chegar no Aeroporto às 9:15h. Neste horário o trânsito do final da Asa Sul para o Aeroporto é tranquilo, mesmo sem faixa exclusiva para ônibus ou outras prioridades. Imaginei que uns 10 minutos seriam suficientes para o deslocamento. Então, em tese, teria até 9:05h para ficar ali esperando o ônibus. Tranquilo, estava com 25 minutos de sobra!

Ocorre que o intervalo entre os ônibus dessa linha é de 30 minutos. Bom, não fui pessimista ao ponto de imaginar que tivesse acabado de perder o ônibus no momento que chegara à parada. Mesmo assim, um atraso de 5 minutos no aeroporto não ia ser o fim do mundo.

Muitos usuários estavam na parada. Enquanto eu esperava, percebi que havia um ônibus antigo, sem identificação e sem motorista parado na baia. Não entendi aquilo. Deu 9 horas e nada de ônibus para o Aeroporto. Comecei a ficar preocupado. Olhei para o estacionamento atrás da parada (em frente ao McDonald's) e vi um táxi disponível. Fique mais calmo, pois qualquer coisa pulava para o táxi. Mas, logo em seguida, o taxista ligou o carro e foi embora. Pronto. Complicou! Ligar para táxi naquela urgência não era certeza de pronto atendimento.

Fui ficando preocupado em perder o voo. Mas, ao longe, vinham 6 ônibus de uma só vez, um ultrapassando o outro. Meus companheiros de parada foram logo levantando o braço, sinalizando seus desejos de embarque. No amontoado de ônibus, consegui ver o meu: Linha 113- Aeroporto. Ele estava na faixa mais afastada da baia, ultrapassando os outros. Sinalizei na esperança do motorista, não só me ver, mas conseguir um parar em um espaço na baia que estava sendo disputado por outros ônibus que chegavam, além daquele sem identificação que estava ali atrapalhando. Consegui pegá-lo às 9:05h. Ufa!!!

Assim que entrei no ônibus já perguntei ao motorista se ele sabia o que era aquele antigo ônibus parado na baia. Prontamente ele me respondeu que era de uma linha rural e que não tinha apoio da empresa para estacioná-lo e que eles ficavam ali irregularmente até dar umas 11 horas para poder voltar a circular.

Esclarecida a história do ônibus parado na baia, paguei a tarifa e me sentei. Estavam presentes no ônibus: o motorista, o cobrador, um senhor e eu. Achei o ônibus confortável e seguro, além de ser acessível e possuir espaço para colocar as malas. Havia um adesivo no interior do ônibus informando a presença de Wi-fi. Beleza, vou testar no Smartphone. Realmente funcionou o Wi-fi, com sinal razoável, mas não tinha serviço de internet disponível :(

Passei pelas obras na EPAR (Estrada Parque Aeroporto) e cheguei no Aeroporto às 9:15. Bem na hora!

Por sinal, o Aeroporto também está em obras para a Copa do Mundo FIFA 2014, e cheio de espaços provisórios.

No fim das contas, saindo de Águas Claras/DF, gastei 1 hora e 10 minutos para chegar ao Aeroporto. A parte do metrô é bem tranquila, desde que você não possua muitas malas. Uma vez embarcado no ônibus executivo, também não tive aborrecimentos, pelo contrário é muito bom. Agora o que me incomodou foi a incerteza do horário que o ônibus iria passar na parada.

Moral da história: levando em conta o acervo tecnológico que temos nos dias atuais, a linha do Frescão poderia ser bem melhor. Todavia, avalio que vale a pena pegar o ônibus executivo desde que você considere um tempo de espera na parada de no mínimo de 30 minutos e leve pouca bagagem. 

Em outra oportunidade, vou descrever a volta: Aeroporto - Águas Claras usando o transporte público coletivo.

Grande abraço!
Higor Guerra

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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Natais Congestionados

Pessoal,

Recebi uma agradável contribuição do meu irmão Vitor Guerra para o blog. É um conto que narra o Natal de uma família presa em um congestionamento. Muito bom!

Natais Congestionados

por Vitor de Oliveira Guerra

            ─ Amor, já falei com a minha mãe. Vamos passar o Réveillon com ela.
            A fala de Jaqueline soou de forma seca e ríspida aos tímpanos de seu marido, o Sr. Jorge Klein. O homem estava quieto em sua poltrona, lendo as notícias do dia no jornal local, até que a sentença da esposa o tirou do sério. Antes que fizesse valer seu direito à réplica, Jorge conferiu a data na primeira página do periódico que lia. Era o dia 20 de dezembro, uma sexta-feira que prometia temperaturas elevadas segundo a previsão do tempo.
            ─ Você enlouqueceu, Jaqueline? ─ gritou Jorge enquanto uma veia de seu pescoço teimava em saltar. ─ Como você planeja uma coisa dessas sem me consultar?
            ─ Ora, Jorge! Eu acabei de avisar pra você com mais de uma semana de antecedência.
            ─ Você devia ter me avisado isso com, no mínimo, um mês de antecedência! Você não acompanha os noticiários da TV? Não vê como as estradas ficam cheias nesta época do ano?
            ─ Ah, amor, desculpa... É que minha mãe insistiu tanto pelo telefone. Coitada, Jorge! A pobrezinha ia passar a virada sozinha! Você acha isso certo?
            ─ E você acha certo pegar mais de 1000 quilômetros de congestionamento?
            ─ Jorge, não reclama. Vamos pra casa da minha mãe custe o que custar. A gente dá um jeito de se adaptar ao engarrafamento.
            As decisões da casa sempre eram discutidas por Jorge, mas era Jaqueline quem botava um ponto final em cada pauta. Sem ter mais fôlego para argumentar com a esposa, Jorge abaixou a cabeça levemente e disse com um suave tom de derrota em sua voz:
            ─ Tudo bem então. Apronte as nossas malas logo. Também avise a Jéssica e o Júnior para arrumarem as bagagens deles. Saímos em meia hora.
            Desta vez, a submissa era Jaqueline. Cumpriu todas as ordens do dono do carro e, após 25 minutos, a família Klein estava completamente preparada para iniciar a viagem: a bagagem no porta-malas, as crianças no banco de trás, a mulher no assento do copiloto e o marido com as mãos no volante. Contudo, o barulho do motor começou a ser abafado pela irritação de Jéssica.
            ─ Ah, mãe! ─ resmungou a menina. ─ Por que a gente tem que ir? Você sabe que eu detesto viajar de carro! Ainda mais pro Rio de Janeiro nesta época de fim de ano. Eu li na Internet que os engarrafamentos até lá são gigantes! Vamos demorar um século nesta viagem!
            ─ Para de reclamar, Jéssica! ─ disse Jaqueline com a típica voz forte de mãe. ─ Eu sei que a viagem vai ser longa e cansativa, mas a vovó quer muito ver vocês no Réveillon.
            ─ E como Papai Noel vai entregar meu presente se a gente não vai ficar em casa? ─ perguntou o pequeno Jorge Klein Júnior, seguindo todos os estereótipos de vozes meigas de criança.
            ─ É só deixar a janela do carro aberta na véspera do Natal. ─ respondeu o pai. ─ Tenho certeza de que ele vai dar uma passadinha aqui antes de visitar as casas das outras crianças.
            Com o rosto feliz e conformado de Júnior, a família Klein continuou sua jornada rumo ao Rio de Janeiro. Os primeiros 15 minutos foram de trânsito tranquilo, mas bastou uma curva para a situação ficar completamente diferente. Jorge virou o carro para a esquerda e encontrou o congestionamento quilométrico que tanto falara. Após algumas tentativas frustradas, conseguiu um espaço em meio a tantos outros veículos cheios de pessoas e de malas. Todos queriam desfrutar os prazeres da Praia de Copacabana no dia 31 de dezembro. A multidão engarrafada incluía até um casal paraense que já se preparava para ver os desfiles das escolas de samba cariocas. Estes são exemplos perfeitos de planejamento eficaz nos dias contemporâneos!
            Depois de 20 minutos no congestionamento, Jaqueline colocou um CD para tocar. As músicas, de certa forma, aliviavam a monotonia da viagem, o cansaço do motorista, a implicância das crianças e a tensão da mulher. A ideia funcionou durante 7 horas, a soma dos tempos de duração de todos os discos presentes no carro. E, mesmo assim, o automóvel não havia saído do lugar.
            Sem música, os viajantes tiveram que se contentar com o entretenimento do sono. Contudo, o barulho ensurdecedor das buzinas ignorantes os fazia abrir os olhos a cada instante. Desistiram da soneca. Resolveram conversar um pouco sobre os mais variados assuntos. Após algumas horas de debates entediantes, as conversas se estenderam aos outros carros. As famílias vizinhas no engarrafamento se deram muito bem e já começaram a desenvolver certas amizades de momento: os homens comentavam o futebol, as mulheres fofocavam sobre a nova novela, os adolescentes compartilhavam ideias sobre festas, as crianças criavam ligas de super-heróis. O carro da família Klein avançou um metro.
            Entretanto, como o tempo não desejava ir ao Rio de Janeiro, ele logo passou. Na véspera de Natal, o cenário da estrada já era completamente diferente. Donas de casa estendiam roupas no varal usando as antenas dos carros como suportes para a corda, os adultos improvisavam uma partida de truco nos capôs, as criancinhas usavam os porta-malas como esconderijo no pique-esconde etc. Para introduzir o clima natalino ao ambiente, os veículos foram decorados com luzes do tipo pisca-pisca e com guirlandas nos retrovisores.
            Antes de cruzarem a divisa com Minas Gerais, o motorista da família Klein avistou ao longe um mercado na beira da estrada. Sem dar maiores explicações aos seus tripulantes, o homem abandonou a direção do veículo, passou por entre os carros e entrou no estabelecimento. Ao retornar ao carro, Jorge trazia em suas mãos um pequeno frango assado e um prato de arroz pronto, além de um saco com farofa temperada.
            ─ Desculpa, gente. ─ disse o pai. ─ Isto foi o que eu consegui pra nossa ceia.
            Os outros membros da família se emocionaram com o gesto de Jorge. Após um forte abraço em conjunto, todos tentaram repartir a comida como puderam. Apesar das advertências do pai sobre o estofado novo, o carro ficou completamente sujo com os grãos de arroz espalhados pelos bancos e com a gordura do frango que escorria pela janela. Contudo, o homem relevou a situação e prometeu dar uma bronca nas crianças quando ultrapassasse Belo Horizonte, o que ia demorar a acontecer.

            Depois de uma boa noite de sono, a família prosseguiu a viagem assim como os demais automóveis do congestionamento. Na tarde do dia 31, toda a multidão finalmente conseguiu chegar ao seu destino: a cidade do Rio de Janeiro. A família Klein se dirigiu à casa da mãe de Jaqueline, os vizinhos foram para a Praia de Copacabana e o casal paraense já engatou no caminho para o sambódromo antes da alta temporada. Foi, de fato, uma viagem muito cansativa para aquelas pessoas do engarrafamento. Todavia, todos chegaram bem e felizes aos seus destinos. Apenas o pequeno Jorge Klein Júnior não havia ficado satisfeito com a odisseia até a capital fluminense. Afinal de contas, como o pobre menino poderia ficar contente se o Papai Noel não entregara o seu presente? Mas também não culpemos o Bom Velhinho. Ninguém tem culpa de ter seu trenó parado em quatro blitzes consecutivas e de perder várias horas atrás de uma multidão de pássaros migrantes. Talvez ele consiga chegar a tempo para a Folia de Reis.

Vitor, muito obrigado pela contribuição!


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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Vídeo sobre Transporte Orientado ao Desenvolvimento

Prezadas(os),

Divulgando um Vídeo do site http://www.streetfilms.org/moving-beyond-the-automobile/
Este vídeo aborda sobre o Transporte Orientado ao Desenvolvimento Urbano e faz parte de uma série sobre mobilidade urbana. Vale a pena conferir! Quem preferir, pode acessar o site acima e assistir também em alta definição e legenda para o português. Depois postaremos os outros vídeos da série.

Sobre o assunto, vou utilizar uma expressão usada pelo Dr. Içami Tiba, que é médico psiquiatra e um entusiasta da educação, para aplicar em mobilidade urbana. Governantes que investem significativos recursos financeiros em sistemas de transporte público coletivo visando unicamente atender as demandas/deslocamentos dos usuários; esses governantes apenas marcam passos, ou seja, só fazem a sua obrigação. Já os Governantes que utilizam os mesmos recursos financeiros para atender a demanda e ainda promover o desenvolvimento social, econômico, ambiental e cultural do meio urbano, esses sim dão o passo além.

Abraços!

Agradecimento especial para a Gláucia Maia quem me sugeriu!

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