sexta-feira, 28 de junho de 2013

Queridos(as),
Observando todas essas manifestações que  estamos vivenciando em nosso país nas últimas semanas, vejo que um dos pontos centrais da insatisfação da população reside na péssima qualidade dos serviços de transporte público coletivo. Percebo que não é apenas uma mera questão de R$ 0,20 de aumento na tarifa, mas sim a falta da resposta à pergunta: “Por que tenho que pagar mais R$ 0,20 na tarifa para continuar andando desconfortavelmente e gastando várias horas do meu dia em deslocamentos?” Além disso, tem a questão da falta de transparência no cálculo tarifário.

E agora o que fazer? Será que basta revogar aumentos e anunciar investimentos federais em infraestrutura? Foi divulgado na imprensa que haveria a criação do Plano Nacional da Mobilidade Urbana com a pactuação de compromissos entre os Governos Federais, Estaduais e Municipais.

O que me causa estranheza é que esse plano nacional já existe. Trata-se da Lei nº 12.587/12. Portanto, não tem que se discutir nada em nível nacional. É uma questão de implantação dos princípios e diretrizes da lei nas nossas cidades. É colocar a mão na massa. De qualquer forma, me parece que ainda persistem esse tipo de desentendimento junto a determinados gestores públicos e agentes políticos sobre a Política Nacional da Mobilidade Urbana.

Penso que quando temos uma sociedade bem esclarecida dos seus direitos e das políticas em que estão inseridos, se torna mais eficaz a cobrança em cima da Administração Pública. Neste sentido, quero poder contribuir pessoalmente junto a sociedade buscando escrever periodicamente,  sem muitos formalismos técnicos, sobre essa lei que trata da Política Nacional da Mobilidade Urbana.

Sou mestre em transportes pela UnB, trabalho diariamente com grandes empreendimentos em mobilidade urbana por todo o país e vivencio diariamente o o transporte público coletivo de Brasília.

Criei o blog Brasília em Movimento. Acessem: http://brasiliaemmovimento.blogspot.com.br

Grande abraço!