terça-feira, 1 de julho de 2014

Metrô não opera no túnel e usuário fica confuso e sem informação


Hoje foi um dia complicado e confuso para ir ao trabalho (veja matéria do CorreioWeb abaixo). Cheguei na estação Águas Claras do Metrô desejando desembarcar na estação Galeria no Plano Piloto. Antes de passar na catraca, uma funcionária nos alertou que havia problemas na parte elétrica no sistema e que o metrô não estava circulando no túnel, só indo até a estação Asa Sul. Além disso, para quem desejasse ir até a Rodoviária do Plano Piloto (ou qualquer uma das estações localizadas ao longo da Asa Sul), ela disse que a orientação  era desembarcar na estação de integração da Asa Sul e pegar ônibus para complementar a viagem, sem necessidade de pagar nova passagem.

Diante disso, embarquei na estação Águas Claras. Não demorou muito para chegar um trem, mas estava lotado. Normalmente o percurso entre as estações Águas Claras e Galeria o trem gasta cerca de 25 minutos. Hoje o trem foi em uma velocidade menor. Gastamos 30 minutos entre Águas Claras e a Estação Asa Sul (integrada com o Terminal Asa Sul).

No terminal de integração, eu não encontrei uma informação sobre onde deveria pegar o ônibus. nem mesmo fomos orientados por funcionários. As informações conseguidas foram por meio dos próprios usuários. Havia diversas filas para embarque. Algumas pessoas diziam que achavam que determinada fila era para ir para determinado lugar. Entrei em uma dessas que diziam fazer o percurso do metrô (via Eixo Rodoviário). Com poucos minutos essa fila simplesmente se desfez. Tive que procurar outra fila.

Diversas filas para esperar ônibus. Sem informações ao usuário.


Nessa outra fila o ônibus parou e houve o embarque dos passageiros, mas sem obedecer a ordem. Muitos "espertinhos" furavam a fila e entravam no ônibus assim que as portas eram abertas. Muita confusão e falta de informação. Cada um por si. Os ônibus saiam lotados.


Quase não deu, mas consegui entrar em um ônibus! Fiquei exatos 22 minutos para fazer a integração. Lá dentro mais uma novidade! Tem que pagar. Questionei dizendo que estava vindo do metrô e que havia a orientação que o transbordo seria gratuito. O motorista do ônibus disse que não estava sabendo de nada sobre isso. Ou seja, pelo jeito a orientação só valia para o usuário e não para o motorista. Resultado: tive que pagar mais R$ 2,00 para poder chegar aonde queria.


O ônibus estava lotado. Com exceção da superlotação, a viagem foi feita sem grandes problemas para o pessoal que estava embarcado, pois o ônibus não parou nos pontos de parada. Mas em compensação, quem estava ao longo do trajeto, não conseguia embarcar, pois o ônibus estava lotado e o motorista nem parava, só acenava informando que não cabia mais ninguém.

Em determinado momento, um rapaz pagou a passagem e quis passar pela catraca, mas a mesma travou. Então o motorista gritou: "Dá uma batidinha no validador". Conforme orientação, o rapaz deu umas batidas no validador e a catraca voltou a funcionar! Impressionante!


Cheguei no meu destino com cerca de 40 minutos de atraso.

Infelizmente, o usuário ainda não recebe o devido tratamento. Vejamos o que diz a Lei da Mobilidade Urbana sobre o assunto:

"Art. 14.  São direitos dos usuários do Sistema Nacional de Mobilidade Urbana, sem prejuízo dos previstos nas Leis nos 8.078, de 11 de setembro de 1990, e 8.987, de 13 de fevereiro de 1995: 

I - receber o serviço adequado, nos termos do art. 6o da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; 
...
III - ser informado nos pontos de embarque e desembarque de passageiros, de forma gratuita e acessível, sobre itinerários, horários, tarifas dos serviços e modos de interação com outros modais;"

Hoje foi um dia atípico. Mas, de qualquer forma, poderia ter uma equipe que pudesse realizar uma melhor trabalho de orientação ao usuário. Devemos ter em mente que o usuário está sempre em primeiro lugar!

Abraço Forte!
Higor Guerra


Com percurso reduzido, metrô passa a circular com menos trens
Problema elétrico prejudicou várias pessoas que precisavam chegar ao Plano Piloto
Publicação: 01/07/2014 12:56 
Atualização: 01/07/2014 12:56
Matéria original, clique aqui.

Com o rompimento de um cabo de energia no túnel por onde passam os trens da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), na manhã desta terça-feira (1º/7), os trabalhos do metrô foram reduzidos. Dos 24 trens que circulam em dias normais, apenas 12 continuam operando. 

Segundo a companhia, não há a necessidade de circular com a frota completa já que o percurso foi reduzido para a manutenção. Agora eles irão apenas até a estação Asa Sul, onde os passageiros precisam desembarcar para seguir viagem de ônibus.

As pessoas que precisavam chegar ao trabalho pela manhã reclamaram da demora na espera do transporte, no entanto, o Metrô-DF informou que opera na velocidade habitual. São 30 minutos desde a estação Samambaia até a Asa Sul. Ainda não há previsão de quando as demais estações voltarão a funcionar. As equipes técnicas continuam trabalhando no local.

Quem precisa vir até o Plano Piloto pode desembarcar na estação Asa Sul e embarcar em um dos ônibus que faz integração. Segundo a assessoria do Metrô, não será cobrada passagem adicional por este trecho da viagem. O Metrô-DF informou ainda que o número de ônibus foi reforçado.

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