segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Lisboa acessível

"Calçadas artísticas" como essa no Chiado serão preservadas
créditos: Lisbon Magazine
Pessoal,

Segue uma matéria divulgado no Portal da Mobilize Brasil referente a um plano aprovado na Assembléia Municipal de Lisboa que visa tornar as calçadas da cidade acessíveis aos cidadãos. Detalhe: há preocupação inclusive com o tipo de material utilizado nas calçadas, respeitando questões culturais e históricas da cidade. Muito bom!

Abraços!
Higor Guerra

Plano quer tornar Lisboa acessível a todos os cidadãos
Objetivo é tirar, até 2017, todas as barreiras que impedem o pedestre de trafegar livremente pelas vias, além de melhorar a qualidade das calçadas da capital portuguesa

Foi aprovado por unanimidade na Assembleia Municipal de Lisboa nesta terça-feira (18) o Plano de Acessibilidade Pedonal, que visa a facilitar a mobilidade do pedestre na capital portuguesa, eliminando, até 2017, todas as barreiras que impedem o seu livre tráfego pelas calçadas e áreas públicas da cidade.

O objetivo do Plano, afirmou o vereador dos Direitos Sociais, João Afonso, é tornar Lisboa uma “cidade para todas as pessoas, de todas as idades, com ou sem deficiência, com mais ou menos condições para andar a pé”, declarou, acrescentando que a iniciativa é “prioridade política do executivo”.

Além de prevenir o aparecimento de novas barreiras e adaptar as edificações existentes, o plano terá uma atuação integrada aos equipamentos municipais, e articulará a rede de transporte público com o espaço da via pública.

O plano faz ainda a distinção entre "calçada artística" e “calçada sem qualidade”. Esta última está associada a uma generalização do uso dos mosaicos de pedra, o que levou à aplicação deste material em zonas pouco adequadas (como ruas inclinadas, já que o polimento acelerado do calcário torna o piso escorregadio), à utilização de materiais de baixa qualidade, ao aumento do volume de trabalho (com redução de tempo de execução e do preço e desencorajando o uso de mão-de-obra especializada) e tornou a fiscalização mais difícil.

O documento orienta que a execução deste plano seja financiada pela própria autarquia, o que não “implica que a Câmara de Lisboa seja a única fonte de financiamento”. Por outro lado, a mudança da calçada será “sempre progressiva”.

“A Câmara de Lisboa não dispõe nem de meios nem de tempo para proceder a uma substituição instantânea ou integral. Não se trata, por isso, de acabar com a calçada. Nem faz sentido afirmar que ou se mantém toda a calçada ou os passeios se tornam uma colcha de retalhos, ou que não se deve alterar o revestimento enquanto não se ordenarem as infraestruturas de subsolo em toda a cidade”, escreve o Diário de Notícias, citando o plano.
Autor: Da redação
Postado em: 20 de fevereiro de 2014
Fonte:Menos um carro
Mobilize Brasil
Acesse a matéria clicando aqui.
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